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Reprodução Humana


Uma família pode ser formada em vários contextos, uma vez que se trata do cuidado, da dedicação e da soma de muitos afetos.

A concepção precede o fenômeno do encontro do óvulo com o espermatozoide, já que um filho é gerado primeiramente no desejo. Portanto, uma nova família começa a se formar a partir do desejo de que ele venha ao mundo.

Cada mulher, cada homem, cada casal, diante do vazio do filho, pode buscar alternativas para realização desse desejo. A reprodução natural é um caminho possível para muitos, mas não para todos.

Alguns, diante da dificuldade de gravidez, precisarão buscar ajuda da reprodução humana assistida para que esse filho possa chegar, sendo que o caminho a ser escolhido, dependerá da abertura de cada um para as diversas formas de se tornar pai, mãe, família.

A Reprodução Humana Assistida nasceu oficialmente na madrugada de 25 de julho de 1978, no Hospital Geral de Oldham, perto de Manchester, Inglaterra, quando Louise Brown veio ao mundo.

O que até então parecia impossível acabara de se tornar realidade. Com um bloqueio nas trompas, Leslie Brown, mãe de Louise, só conseguiu engravidar quando encontrou o embriologista Robert Edwards e o ginecologista Patrick Steptoe e foi submetida à fertilização in vitro (FIV). Foram necessárias pelo menos 50 tentativas até que vingasse o embrião que viria a ser Louise Brown…
Em 1984, no Brasil, foi a vez do ginecologista Milton Nakamura anunciar a chegada de Anna Paula Caldeira também com o emprego das Tecnologias de Reprodução Assistida (TRA).
Desde então, bebê de proveta, doação de óvulos, banco de sêmen, descarte de embriões, barriga de aluguel, medicina genética, biópsia do embrião, ICSI, FIV, Bioética, Biodireito, dentre outros temas, não deixaram mais de fazer parte da nossa vida. E a especialidade médica que tratava somente a infertilidade – tanto é que o especialista em Reprodução Humana Assistida era conhecido como esterileuta – ampliou sua área de atuação e passou a cuidar também do planejamento reprodutivo e da preservação da fertilidade. Com o passar dos anos, a Reprodução Humana Assistida foi mudando. Essas mudanças tiveram impacto na sociedade, alterando leis, proporcionando que famílias improváveis no passado fossem formadas, assegurando que, hoje, todos os que sonham em aumentar a família realmente possam trilhar uma jornada de fertilidade.

Quando procurar um especialista em Reprodução Assistida?

Por tudo o que expusemos até aqui, responder a essa pergunta não é mais tão simples quanto era nas décadas de 80, 90 e no início dos anos dois mil. Mas vamos respondê-la juntos!
Quando existe um quadro de infertilidade conjugal
Se você é mulher e está num relacionamento heterossexual com relações sexuais regulares, sem usar nenhum método contraceptivo, você deve consultar um especialista em Reprodução Assistida após 12 meses tentando engravidar. Esse prazo diminui para 6 meses se você tiver mais de 35 anos. Mas, se você já chegou aos 40 anos, a avaliação deve ser imediata.
Quando existe o diagnóstico de uma doença ou condição que impede a gestação
e você ou o seu parceiro já são portadores de um diagnóstico ou de uma condição que impossibilita ou pode atrapalhar uma gestação espontânea – obstrução das trompas, menopausa precoce, endometriose, síndrome dos ovários policísticos, laqueadura, azoospermia, varicocele, baixa contagem de espermatozoides, vasectomia – devem procurar um especialista em Reprodução Assistida logo.
Quando há uma impossibilidade natural de gravidez
Aqui, estamos falando dos casais homoafetivos com somente um tipo de gameta (óvulos ou espermatozoides) e das produções independentes, quando o especialista em Reprodução Assistida deve ser consultado assim que o desejo de aumentar ou formar uma família surgir.
Quando a preservação da fertilidade está em pauta
É o especialista em Reprodução Assistida o profissional que pode orientar a mulher que deseja adiar a gestação por motivos pessoais – carreira, parceiro, situação econômica, vida acadêmica – o que chamamos hoje de congelamento eletivo de óvulos. E é também o mesmo profissional que pode orientar homens e mulheres a preservarem seus gametas, quando uma doença ou o tratamento de uma condição médica ameaça a fertilidade futura desse paciente. É o que chamamos de congelamento por razões médicas ou de urgência, como no caso de câncer.
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