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Testosterona feminina e gravidez

Testosterona feminina e gravidez

A testosterona é responsável pelo desenvolvimento de tecidos reprodutores (pênis, testículos e próstata) e musculares, por estimular a produção de espermatozoides, pelo engrossamento da voz e pelo crescimento de pelos pubianos e faciais.

Por esse motivo, é conhecida como “hormônio masculino”, uma vez que essas são características associadas aos homens. No entanto, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, as mulheres também apresentam a substância no organismo.

Embora esteja presente em menor quantidade, a testosterona feminina também tem um papel importante para o organismo das mulheres.

Uma dúvida muito comum é: afinal, a testosterona feminina tem ligação com a gravidez ou fertilidade? Qual a função do hormônio?

Como funciona a substância?

Nas mulheres, a testosterona atua como hormônio sexual e tem papel importante no processo de ovulação e também na manutenção do desejo sexual para, então, favorecer o período de reprodução. Com o passar dos anos, a presença desse hormônio no organismo da mulher vai diminuindo. A redução da testosterona feminina causa alguns sintomas:

  • Depressão;
  • Queda na libido;
  • Aumento de gordura corporal;
  • Redução significativa da massa muscular;
  • Comprometimento do desempenho sexual.

Assim, podemos dizer que a testosterona tem um papel fundamental na regulação biológica e no processo reprodutivo das mulheres. Por esse motivo, alterações relacionadas à presença desse hormônio podem interferir na fertilidade e na possibilidade de uma gravidez.

Qual a relação entre testosterona feminina e gravidez?

Os níveis de testosterona feminina ou simplesmente androgênios, participam ativamente na produção de estrogênio. Por isso, têm papel importante na dominância folicular do ovário e no processo ovulatório. No entanto, a substância em excesso e/ou em baixos níveis pode ser um obstáculo para quem deseja engravidar.

Enquanto os baixos níveis  diminuem o desejo sexual, a testosterona em excesso pode impedir a ovulação e, consequentemente, a liberação do óvulo. Dessa forma, é impossível que ocorra a fecundação do óvulo pelo espermatozoide.

Para avaliar os níveis da substância no organismo da mulher, o médico pode solicitar exames de dosagem de testosterona livre e testosterona total. Ao ser constatado o desequilíbrio hormonal, o tratamento pode incluir suplementação de hormônios femininos ou suplementação de testosterona em casos específicos O médico fará a escolha avaliando caso a caso.

A doença mais conhecida que se relaciona com excesso de testosterona é a Síndrome dos Ovários Policísticos, em que as mulheres têm um desbalanço hormonal, devido ao aumento dos andrógenos no sangue.

Dessa forma, a dificuldade para engravidar relacionada à substância tem tratamento. O ideal é buscar a orientação de um especialista em reprodução humana e infertilidade que possa fazer uma investigação detalhada e orientar quanto ao tratamento mais efetivo.

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