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Fertilização in Vitro (FIV)

Reprodução Humana

Fertilização in Vitro (FIV)


A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de alta complexidade, no universo da Reprodução Humana Assistida.

De maneira geral, é indicada para casais com dificuldade para engravidar, casais com condições genéticas que possam ser passadas para o bebê, casais homoafetivos e homens e mulheres que desejam ter um filho sem parceiro.

Passo a passo da FIV

A FIV é a técnica de reprodução assistida que consiste na formação de embriões em laboratório (de onde vem o termo “in vitro”) e sua posterior transferência para o útero. Basicamente, o tratamento de fertilização in vitro é dividido em quatro etapas: estímulo ovariano, aspiração dos óvulos, fertilização e transferência do embrião ao útero.
  • Estimulação ovariana

    Estimulação ovariana

    Nesta etapa, que leva cerca de 10 dias, é feita a aplicação de hormônios (FSH, ou seja, hormônio folículo estimulante) e o processo requer controle através de ultrassom para avaliar o número e o tamanho dos folículos em desenvolvimento e determinar o melhor momento para promover a aspiração dos óvulos.
  • Aspiração dos óvulos

    Aspiração dos óvulos

    Na aspiração dos óvulos, com a paciente sob sedação utiliza-se o próprio ultrassom transvaginal com uma agulha acoplada que perfura os folículos e aspira o líquido folicular que contém os óvulos. Após a aspiração, analgésicos e hormônios são indicados de acordo com a programação do tratamento.
  • Fertilização

    Fertilização

    Após a aspiração é realizado no laboratório o encontro dos óvulos com os espermatozoides para formação dos embriões. É realizado o cultivo dos embriões formados em uma estufa com temperatura controlada. Esse cultivo acontece entre 3 a 7 dias. E aqui a paciente opta por dar prosseguimento e transferir os embriões ou congelá-los para uso futuro.
  • Transferência de embriões

    Transferência de embriões

    Com a paciente em posição ginecológica, um fino cateter é inserido no colo do útero, possibilitando a transferência do embrião ao interior da cavidade uterina. O teste de gravidez (beta-HCG quantitativo) é realizado entre 9 e 12 dias após a transferência, para confirmar se houve nidação, que é a implantação do embrião no útero.
Fertilização in Vitro (FIV)

Quando fazer a FIV?

A FIV é indicada nos casos em que há necessidade ou urgência em garantir a presença do embrião no útero, possibilitando sua implantação e, consequentemente, a gravidez.

Necessidade

Situações em que a gravidez não acontece porque nenhum embrião chega ao útero. Na maioria das vezes, o embrião nem se forma, ou seja, não ocorre a fecundação do óvulo no organismo da mulher, sendo necessário a reprodução assistida. Fazem parte deste quadro, casos de: 

  • Infertilidade sem causa aparente de longa duração; 
  • Necessidade de estudo genético ou cromossômico dos embriões; 
  • Alterações na qualidade do sêmen (espermatozoides lentos ou em quantidade reduzida podem não conseguir percorrer o trajeto necessário para encontrar o óvulo);
  • Ausência de espermatozoide no sêmen ejaculado (casos de obstrução, como vasectomia, ou quando a produção de espermatozoides é baixa);
  • Falha nos tratamentos de baixa complexidade (coito programado e inseminação intrauterina, por exemplo);
  • Obstrução ou mal funcionamento das tubas (trompas) uterinas (endometriose e antecedente de inflamação no abdômen podem estar relacionados).

Urgência

Embora não seja uma regra, a FIV pode ser indicada com urgência mesmo nos casos em que há condições da gravidez acontecer espontaneamente, mas é necessário garantir a formação dos embriões o mais rápido possível. Fazem parte deste quadro, casos de:

  • Baixa reserva ovariana em mulheres mais jovens;
  • Mulheres com idade avançada, a partir dos 35 anos (quando a reserva ovariana passa a ser muito baixa);
  • Necessidade de preservação da fertilidade (mulheres que não desejam engravidar tão cedo, mulheres que serão submetidas a tratamentos oncológicos, por exemplo).

Tipos de FIV

  • FIV clássica

    Na FIV clássica, ocorre a estimulação simultânea de vários folículos, os óvulos são coletados, fecundados em laboratórios e os embriões resultantes são transferidos ao útero.
  • FIV com óvulos doados

    A FIV com óvulos doados é indicada para casos em que não é possível utilizar o próprio material genético da mãe, seja por insuficiência ovariana prematura (menopausa precoce) ou pelo fator idade e em casos de casais homoafetivos masculinos.
  • FIV com sêmen de doador

    Na FIV com sêmen de doador, indicada para homens com ausência total da produção de espermatozoides (azoospermia), casais homoafetivos femininos e gestação monoparental (produção independente), os embriões são formados com o material genético de um doador.
  • FIV com útero de substituição

    Útero de substituição ou “barriga solidária” é o termo utilizado para casos em que uma terceira pessoa empresta temporariamente seu útero para gestar o filho de um casal heterossexual, homoafetivo ou casos de gestação monoparental.
  • FIV com injeção de espermatozoides (ICSI)

    Nesta técnica, o espermatozoide não fecunda o óvulo naturalmente em laboratório: o gameta masculino é injetado no interior do óvulo com o auxílio de uma microagulha.
  • FIV com congelamento (criopreservação)

    Os gametas utilizados ou coletados na FIV com congelamento (óvulos, espermatozoides ou embriões) foram ou serão congelados em um processo que preserva suas características, a criopreservação.

Quem pode fazer a FIV?

A FIV pode ser indicada para casos de infertilidade conjugal causada por fatores masculinos ou femininos, mulheres com idade avançada ou longo tempo de infertilidade, casais com histórico de doenças genéticas, casais homoafetivos masculinos ou femininos e para homens ou mulheres que desejam ter filhos sem um parceiro ou parceira.
FIV & Idade

FIV & Idade

A idade máxima para realizar a fertilização in vitro é uma preocupação justificável. Afinal, a qualidade dos óvulos e a quantidade de gametas presentes no organismo das mulheres cai com o passar dos anos. E como descobrir a idade máxima?

É possível realizar a FIV utilizando óvulos de doadoras (a idade máxima que uma mulher pode ter para doar óvulos é 37 anos). Além disso, quando é realizado um planejamento reprodutivo adequado, o congelamento prévio dos próprios óvulos (idealmente até os 35 anos) pode permitir boas taxas de gravidez em tratamentos realizados mesmo após os 40 anos, pois a idade do óvulo é um fator de grande importância para o sucesso da FIV.

Sendo assim, é necessário considerar diferentes aspectos para responder com precisão até qual idade a fertilização in vitro é eficiente. O ideal é consultar um especialista em reprodução assistida e fazer uma avaliação para que o tratamento ideal seja recomendado.

FIV com óvulos doados

Casais com problemas de fertilidade, mulheres com dificuldades para engravidar com os próprios gametas, casais homoafetivos masculinos, homens e mulheres solteiros buscam nas clínicas especializadas em reprodução assistida, alternativas para realizar o sonho de ter um filho.

Muito se fala sobre a doação de sêmen, mas a verdade é que os gametas femininos também podem ser doados e utilizados em tratamentos de reprodução assistida, como é o caso da FIV com óvulos doados.

A doação de óvulos ocorre quando uma mulher doa seus óvulos para que outra possa engravidar. Para que isso seja possível, a doadora recebe doses de hormônios para desenvolver e liberar óvulos saudáveis que serão coletados e manipulados em laboratório.

 Neste sentido, a FIV com óvulos doados pode ser indicada para homens solteiros, casais homoafetivos masculinos, mulheres que não produzem óvulos em quantidade/qualidade para formar embriões viáveis, como acontece, por exemplo, nos seguintes casos:

  • Menopausa precoce (falência ovariana);
  • Idade materna avançada;
  • Ausência de ovário;
  • Doenças genéticas;
  • Tratamento por quimio ou radioterapia;
  • Falhas em tratamentos de FIV com óvulos próprios.

Existem algumas regras que devem ser seguidas quando se fala em doação de óvulos. Basicamente, a doação não pode ter caráter lucrativo ou comercial e as partes envolvidas não devem conhecer umas às outras. Desde 2021 foi autorizada a doação de gametas entre parentes de até quarto grau (mãe, irmã, tia, sobrinha e prima).

 Além disso, a doadora precisa preencher alguns critérios: idade de 18 até 37 anos, sem doenças genéticas hereditárias, sem doenças infectocontagiosas e com boa reserva ovariana. Dessa forma, é possível aumentar as chances de formação de embriões saudáveis e viáveis.

Passo a Passo da FIV com ovodoação

Na FIV com óvulos doados, a clínica de reprodução assistida é a responsável por avaliar as doadoras antes da fertilização. Neste processo, são realizados exames investigativos para identificar as doadoras saudáveis e com óvulos de boa qualidade para o procedimento.

Identificada a doadora ideal, é necessário seguir algumas etapas antes da transferência do embrião para o útero. Confira a seguir o passo a passo da FIV com óvulos doados.

  • Estimulação ovariana

    Estimulação ovariana

    Consiste na administração de medicamentos para estimular o ovário da doadora a produzir um número de óvulos maior que o habitual.
  • Controle por ultrassonografia

    Controle por ultrassonografia

    Durante a estimulação, o crescimento dos folículos é acompanhado por ultrassonografias. Quando atingem um certo tamanho, é realizada a administração do hormônio hCG ou agonista de GnRH, para provocar o amadurecimento dos óvulos.
  • Punção folicular

    Punção folicular

    Nesta etapa é realizada a aspiração do conteúdo encontrado dentro dos folículos que contêm os óvulos, com o auxílio de uma agulha.
  • Fertilização dos óvulos

    Fertilização dos óvulos

    Os óvulos doados são fertilizados em laboratório com o sêmen do parceiro ou de um doador, para que ocorra a formação dos embriões.
  • Preparo do endométrio

    Preparo do endométrio

    Durante todo este processo, o útero da receptora é preparado, utilizando hormônios com o objetivo de tornar o endométrio receptivo para o embrião.
  • Transferência embrionária

    Transferência embrionária

    Os embriões são transferidos ao útero para que ocorra a implantação. A confirmação ou não da gravidez é realizada posteriormente através de exames laboratoriais.

Dúvidas sobre a fertilização in vitro

  • Se eu fizer uma FIV, terei gêmeos?

    Pais de gêmeos estão acostumados a serem questionados: foi natural ou fertilização in vitro (FIV)? Você sabe qual o motivo que torna essa pergunta tão frequente?  

    Nos últimos 20 anos, o número das gestações múltiplas subiu consideravelmente e a principal razão para isso foi a expansão dos tratamentos de reprodução humana.

    O que realmente impacta mais nas taxas de gemelaridade é a incidência dos gêmeos dizigóticos pós-tratamentos de reprodução assistida e esse número está diretamente relacionado ao número de embriões transferidos na FIV.

    Décadas atrás, era bastante comum ouvir que foram transferidos mais de 3 embriões em uma FIV e isso se fazia na tentativa de aumentar as chances de sucesso do tratamento. O resultado foi o aumento no mundo das taxas de gemelaridade.

    Com o avanço das tecnologias e do conhecimento, felizmente, o número de embriões transferidos foi se reduzindo.

    Atualmente, a transferência de um embrião único tem sido bastante explorada e vem ganhando cada vez mais força. E não há garantias que esse único embrião não vá se dividir e dar origem a gêmeos, mas é menos provável.

  • O que é a nidação?

    Nidação é o nome do processo de fixação do óvulo, que foi fecundado na Trompa de Falópio e migrou para o útero, na mucosa do endométrio, que é a parede que reveste a parte interna do útero. Em outras palavras, entende-se por nidação o processo de implantação do embrião, resultando em gravidez. É um dos estágios iniciais da gravidez presente tanto em gestações que ocorrem de forma natural, como em gestações decorrentes de tratamentos de reprodução humana.

    Neste processo de fixação do óvulo, pode ocorrer um leve sangramento, cuja duração média é de três dias.Esse sangramento de nidação acontece porque o zigoto, ao aderir ao endométrio, colabora para o processo de escamação de pequenas partes da camada endometrial,  que são expelidas pelo organismo.

    Um fluxo inesperado de sangue pode sinalizar nova vida ou o fim da fertilidade deste mês. Por esse motivo, uma dúvida comum quando ocorre, é se é o caso de sangramento de nidação ou menstruação. Mas a verdade é que a única maneira certa de saber se é ou não um sangramento de nidação, é fazendo um teste de gravidez.

  • E se o resultado da FIV der negativo?

    A FIV é o tratamento de Reprodução Assistida que tem a maior taxa de sucesso, mas ele não é infalível.

    Existem muitos fatores que podem levar a uma falha na FIV, tais como presença de infecções subclínicas (difíceis de diagnosticar), fatores masculinos, fatores ovarianos,  fatores relacionados à receptividade endometrial, fatores imunológicos, fatores genéticos do casal e do próprio embrião.

    Após um resultado negativo é importante reavaliar o caso o e todas as fases do tratamento. Os fatores de infertilidade, protocolo de estímulo ovariano, aspiração folicular e protocolo de transferência embrionária devem ser revisto e o especialista decide se há algo de diferente a ser feito para melhorar o resultado. 

  • Quanto tempo dura um tratamento de fertilização in vitro?

    A linha do tempo pode variar, mas um ciclo de FIV pode levar de duas a três semanas desde o início das injeções hormonais até a implantação dos embriões no útero.

    Se um teste genético for realizado, pode-se adicionar mais duas a quatro semanas ou mais ao processo.

    De forma resumida, as pacientes passam pela estimulação ovariana com medicamentos autoadministrados. As injeções de hormônios estimulam a produção de óvulos. Durante esse período, as pacientes realizam exames de sangue e ultrassons para verificar a maturidade dos óvulos.

    Depois de alguns dias, após o início da medicação, os óvulos  são aspirados e coletados por uma agulha normalmente inserida na vagina usando um ultrassom guiado. 

    Após a coleta, óvulo e espermatozoide se encontram no laboratório. E depois de cinco a seis dias,  o embrião está pronto para ser transferido para o útero da paciente.

    Testes genéticos pré-implantacionais podem adicionar semanas ao processo.

  • Como se preparar antes da FIV?

    O primeiro passo para que o médico faça a indicação da fertilização in vitro ou outra técnica de reprodução assistida consiste em identificar as causas de  infertilidade ou os fatores de infertilidade que estejam dificultando a gestação.

    Após a indicação adequada da  FIV, o procedimento é realizado em quatro etapas:

    • Estimulação ovariana;
    • Aspiração dos óvulos;
    • Formação dos embriões;
    • Transferência embrionária.

     A mudança no estilo de vida também faz parte da preparação antes da FIV. Neste sentido, é importante evitar o tabagismo e o excesso de álcool, o sobrepeso e a obesidade, atividade física regular e o uso de medicamentos sem prescrição médica. 

    É importante destacar que tudo aquilo que deve ser feito ou evitado durante a fertilização in vitro precisa de recomendação médica. Sendo assim, muitas vezes, orientações específicas, ou seja, individualizadas para cada paciente são fornecidas.

    Na verdade, há pouco o que uma pessoa possa fazer para realmente aumentar as chances de engravidar.  A idade é o determinante mais importante do sucesso da FIV,  portanto, quanto mais jovem a paciente, melhores suas chances.

  • Na FIV é possível escolher o sexo do bebê?

    Em um tratamento de FIV com biópsia do embrião, realmente é possível escolher o sexo do bebê antes da transferência do embrião para o útero. Apesar disso, essa prática é recomendada apenas em casos específicos.

    De acordo com o Conselho Regional de Medicina, a escolha do sexo do bebê é permitida somente com o objetivo de evitar doenças vinculadas ao sexo, como é o caso da hemofilia (dificuldade de coagulação do sangue).

  • Fertilização in vitro é garantia de gravidez?

    Nenhum procedimento médico, mesmo a FIV, que possui boas taxas de sucesso, é 100% garantido. Desse modo, é incorreto afirmar que fertilização in vitro ou outros tratamentos de reprodução assistida garantem a gravidez.

    Diversos fatores podem influenciar a eficácia do tratamento, tais como qualidade do óvulo e do espermatozoide, idade da paciente, entre outros. O ideal é ter o acompanhamento de um médico especializado em medicina reprodutiva.

  • Fertilização in vitro pode ser deduzida do imposto de renda?

    Sim, a fertilização in vitro pode ser deduzida do imposto de renda! E quais os valores relacionados ao tratamento de FIV podem ser deduzidos do imposto de renda?

    Os pagamentos efetuados a médicos e hospitais e as despesas com exames laboratoriais relacionados ao tratamento de reprodução assistida podem ser deduzidos. Assim, boa parte dos custos de uma FIV (honorários médicos e despesas com o laboratório de reprodução) pode ser deduzida.

    Mas é necessário que esses serviços prestados estejam devidamente discriminados em notas fiscais, e somente é possível deduzí-los do imposto de quem recebeu o tratamento médico. Na dúvida, é recomendado consultar um contador especializado para saber exatamente como proceder.

  • A FIV é um procedimento doloroso?

    A fertilização in vitro pode ser mental, física e emocionalmente dolorosa. Em muitos casos, uma das maiores queixas é o inchaço e a dor que algumas mulheres enfrentam durante o processo de estimulação ovariana, quando os hormônios são injetados para produzir vários óvulos para a captação.

    O processo pode ser especialmente difícil se a chance de sucesso não for alta ou se uma pessoa já tiver feito uma FIV que falhou. Os tratamentos também aumentam os níveis de estrogênio, fazendo com que algumas pessoas fiquem ansiosas, irritadas e mal-humoradas.

  • Crianças nascidas com o emprego da FIV têm um desenvolvimento normal?

    Desde o primeiro nascimento registrado por FIV, em 1978, surgiram preocupações sobre a saúde das crianças que nasceram com o emprego das Técnicas de Reprodução Assistida (TRA).

    Hoje, temos um corpo mais sólido de estudos que apontam que crianças nascidas por FIV não são menores, nem mais magras, nem menos inteligentes do que as crianças concebidas naturalmente.

    Geralmente, diferenças iniciais de peso e tamanho se dissipam na adolescência e é improvável que elas tenham implicações na saúde a longo prazo.

    As descobertas são um alívio para os pacientes que iniciam os tratamentos de fertilidade, pois reafirmam a segurança dos mesmos e alimentam a esperança dos pacientes de um dia terem seus próprios filhos saudáveis.

A FIV é o tratamento de melhor taxa de sucesso na Reprodução Assistida. Mas engana-se quem pensa que a fertilização in vitro pode resolver qualquer problema de infertilidade. Engana-se quem pensa que a FIV é quase certeza de gravidez. A FIV é um processo que pode trazer desgaste financeiro e psicológico. Entrar nesse processo bem-informado, consciente do que pode estar por vir, é essencial para evitar frustrações e para garantir a permanência no processo.

Dr. Sergio Gonçalves

A equipe

Dr. Sergio Gonçalves


Sempre conciliei a prática no consultório com a pesquisa científica. Dessa junção de interesses, nasceram diversos artigos científicos e trabalhos em congressos.

Dr. Sergio Gonçalves

Meu nome é Sergio Gonçalves. E acredito que em Reprodução Humana, o uso da tecnologia não é o bastante. É preciso o contato humano, com acolhimento individualizado e respeito.

Sou formado pela Faculdade de Medicina da USP, com Residência Médica no Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP. Já fui também Preceptor da Clínica Ginecológica do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas.

Sou especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e certificado pelo CETRUS – Centro de Treinamento em Ultrassonografia de São Paulo em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia e Ultrassonografia transvaginal.

Sou especialista em Reprodução Assistida pela Associação Médica Brasileira (AMB), com acompanhamento de cerca de 7000 ciclos de FIV, ao longo de mais de 20 anos de dedicação exclusiva à Reprodução Assistida.

Quer saber um pouco mais sobre mim? Acesse o meu site: drsergiogoncalves.com.br

Dra. Paula Marin

A equipe

Dra. Paula Marin


É o meu comprometimento com as minhas pacientes que me leva a estudar mais sobre a minha área de atuação, impulsionando o meu aprofundamento nos temas relativos ao tratamento da infertilidade e à preservação de fertilidade feminina.

Dra. Paula Marin

Eu sou a Paula Marin. Sou formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da USP. Sou sócia-fundadora da Venvitre, em São Paulo, clínica de Reprodução Humana Assistida onde atendo hoje.

Atualmente, dedico-me exclusivamente à área de Reprodução Humana, centrando meus esforços no tratamento da infertilidade e na preservação da fertilidade feminina.

Possuo também pós-graduações internacionais. Realizei um fellowship na Yale University, nos Estados Unidos, e um estágio em Medicina Reprodutiva no Instituto Valenciano de Infertilidad, (IVI), na Espanha.

Quer saber um pouco mais sobre mim? Acesse o meu site: paulamarin.com.br

Dr. Alexandre Lobel

A equipe

Dr. Alexandre Lobel


Minha missão é ajudar as pessoas a aumentarem suas famílias, oferecendo acolhimento e informação para que elas possam tomar as melhores decisões no âmbito reprodutivo.

Dr. Alexandre Lobel

Meu nome é Alexandre Lobel, sou diretor da Venvitre, em São Paulo, local onde atendo hoje.

Dedico-me exclusivamente à área de Reprodução Assistida desde 2014, centrando meus esforços no planejamento reprodutivo, no  tratamento da infertilidade e na preservação da fertilidade feminina.

Sou formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da USP.

Sempre conciliei a prática no consultório com a pesquisa científica. Dessa junção de interesses, nasceram capítulos de livros e diversos artigos científicos, além da conclusão do meu  Doutorado na Universidade de São Paulo.

Fiquei um ano fora do Brasil, por meio de um  fellowship na Cornell University, em Nova York, nos Estados Unidos, aprendendo muito num dos mais conceituados serviços de reprodução assistida do mundo.

Quer saber mais sobre mim? Acesse meu site: alexandrelobel.com.br

Dr. Pedro Peregrino

A equipe

Dr. Pedro Peregrino


A Reprodução Assistida é uma área de atuação que exige atualização constante do médico, por isso a minha participação em eventos científicos, congressos e cursos de aprimoramento é constante, além do hábito diário de estudar.

Dr. Pedro Peregrino

Eu sou o Dr. Pedro Peregrino, pai do Vitor e da Marina. E perseverança para alcançar os meus objetivos é uma palavra que me define bem.

Sou formado pela Faculdade de Medicina da USP  fiz residência em Ginecologia e Obstetrícia e fui médico preceptor (chefe dos residentes e alunos) da disciplina de Ginecologia, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) e sou especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela  Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)

Hoje, sou especialista em Reprodução Assistida pela Associação Médica Brasileira (AMB), diretor da Venvitre e médico colaborador do Centro de Reprodução Humana “Mário Covas ” do HCFMUSP.

Quer saber um pouco mais sobre mim? Acesse o meu site: pedroperegrino.com.br

Pólipo uterino como fator de infertilidade

O pólipo uterino é um problema que traz preocupações para as mulheres em idade fértil. Isso acontece porque a localização desse pólipo pode causar dificuldades para a mulher engravidar, além de fluxo menstrual intenso e sangramentos fora do período menstrual.

Apesar de não ter sua causa claramente definida, na maioria dos casos tem origem benigna. No entanto, ter um diagnóstico precoce e iniciar o quanto antes o tratamento adequado são fatores fundamentais para eliminar os sintomas e recuperar a saúde da mulher.

Afinal, o que são os pólipos uterinos? 

O pólipo uterino surge quando ocorre um crescimento anormal e desordenado de células na parede interna do útero, chamada de endométrio. A condição provoca lesões semelhantes a verrugas e pode ser causada por alterações hormonais, influência genética e lesões uterinas preexistentes. 

Em relação aos tipos de pólipos uterinos, é possível classificá-los em endometrial (crescimento excessivo de células no endométrio) e endocervical (crescimento das células na parte interna do colo do útero). 

O que o pólipo uterino pode causar? 

Muitas pessoas se perguntam se quem tem pólipo sente dor. Embora seja pouco comum, pode acontecer dependendo da localização do pólipo. Além disso, muitas se questionam se o pólipo uterino sangra. Na realidade, um dos principais sintomas é o fluxo mais intenso da menstruação ou sangramento irregular

Em geral, os sintomas indicativos da presença de um ou mais pólipos uterinos são:

  • Sangramento vaginal irregular;
  • Fluxo menstrual intenso;
  • Sangramento vaginal entre os ciclos menstruais;
  • Sangramento vaginal após a relação sexual;
  • Sangramento no período pós-menopausa.

A grande questão é que muitas mulheres acabam não percebendo esses sintomas ou podem ser assintomáticas. Em muitos casos, apenas quando enfrentam dificuldades para engravidar é que as pacientes buscam ajuda médica e são diagnosticadas. 

Pólipo no útero durante a gravidez

A presença de pólipos uterinos pode estar associada a casos de infertilidade. A lesão pode dificultar a fixação do embrião no endométrio e sem a fixação correta do embrião a gestação não tem como prosseguir. 

Apesar disso, a interferência do pólipo uterino na gravidez deve levar em conta fatores como seu tamanho e localização. De toda forma, o ideal é que seja detectado rapidamente para que a paciente dê início ao tratamento o quanto antes. 

Principais tratamentos para pólipo uterino

O pólipo uterino pode ser diagnosticado por um exame de imagem simples, como uma ultrassonografia transvaginal, mesmo que a mulher não apresente sintomas. Por essa razão, é fundamental manter um acompanhamento periódico com o ginecologista. O exame confirmatório é a histeroscopia diagnóstica. Exame em que é introduzida uma câmera pelo colo do útero e realizada a visualização direta da lesão.

Após a confirmação, é importante ser feita a retirada de pólipos no útero. O tratamento clínico não é indicado para mulheres que desejam engravidar, por isso é recomendada a retirada cirúrgica da lesão, que pode ser realizada via histeroscopia cirúrgica

Para as mulheres que estão na pós-menopausa e nos casos de mulheres com pólipos recorrentes que não pretendem ter mais filhos, uma alternativa é a retirada do útero para evitar novos pólipos e até uma complicação mais grave, como o desenvolvimento de um tumor maligno. 

Climatério e sua relação com a fertilidade

O climatério é um termo médico utilizado para definir o período de transição da fase reprodutiva para a fase não reprodutiva da mulher.

Durante o climatério, o esgotamento da reserva ovariana faz com que a mulher menstrue pela última vez: é a menopausa, definida como a última menstruação que antecede um período de pelo menos um ano sem menstruar novamente.

Acontece que, hoje em dia, muitas mulheres acabam deixando para engravidar mais tarde, o que resulta em uma dúvida frequente sobre a relação entre climatério e fertilidade: afinal, a mulher no climatério pode engravidar?

O que é o climatério e quais os seus sintomas?

O climatério é causado pela diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários e corresponde ao período de transição da fase fértil para a fase não fértil, ou seja, quando não ocorre mais a produção de óvulos. A queda da função ovariana pode levar a vários sintomas característicos desta fase, e que podem prejudicar a qualidade de vida da mulher, tais como:

  • Irregularidades no ciclo menstrual;
  • Ondas de calor;
  • Sudorese excessiva;
  • Perda ou diminuição da libido;
  • Secura vaginal;
  • Ansiedade e depressão;
  • Variações de humor;
  • Problemas com o sono;
  • Aumento da porosidade dos ossos.

Quando começa e quanto tempo dura?

Em geral, os primeiros sinais característicos da pré-menopausa têm início por volta dos 35 aos 45 anos. Já a menopausa pode ocorrer entre os 45 e 55 anos, quando os sinais mais clássicos, como as famosas “ondas de calor”, se intensificam. 

Como aliviar os sintomas?

Durante o climatério, cada mulher responde de maneira diferente aos sintomas e às mudanças hormonais comuns nesse período. Por este motivo, o tratamento pode variar de acordo com o quadro clínico apresentado. Em alguns casos, pode ser indicada a reposição hormonal de estrogênio.

Fases 

De modo geral, é possível identificar três fases do climatério: a pré-menopausa (perimenoupausa), a menopausa e a pós-menopausa.

perimenopausa é o início de tudo e é marcada pela queda gradual do estrogênio, resultando em mudanças endocrinológicas, biológicas e clínicas. A menopausa, por sua vez, é o nome dado para a última menstruação dentro de um período de 12 meses.

Por fim, temos a chamada pós-menopausa, que engloba todo o período após a última menstruação e que marca o fim da capacidade reprodutiva da mulher.

Qual a diferença entre climatério e menopausa?

Esta é uma dúvida muito frequente. Por este motivo, reforçamos aqui as definições:

climatério é o período de transição no qual a mulher passa da fase reprodutiva para a fase não reprodutiva. 

Já menopausa é o nome dado para a última menstruação da vida de uma mulher. Sendo assim, a fase na qual a mulher não menstrua mais deve ser chamada de pós-menopausa e não menopausa, como se costuma ouvir.

É possível engravidar durante o climatério?

Muitas mulheres ficam em dúvida, mas é possível engravidar no climatério, pois durante esse período a ovulação ainda ocorre, ainda que de forma irregular. No entanto, as chances de uma gravidez natural são menores entre mulheres mais velhas.

Isso ocorre porque a fertilidade da mulher vai caindo ao longo dos anos e diminui ainda mais durante o climatério. Apesar disso, é importante consultar um médico para avaliar quais são as possibilidades de uma gravidez nessa etapa da vida.

Nos casos em que a gravidez natural não é mais possível ou parece ser pouco provável, a paciente pode ser submetida a um tratamento de reprodução assistida.

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