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FIV: até que idade é eficiente?

Neste texto vamos entender a importância da FIV!

Hoje em dia, cada vez mais mulheres adiam o sonho da maternidade em virtude de priorizar a carreira ou mesmo por motivos de saúde.

FIV: o que é e como funciona?

fertilização in vitro é um tratamento de reprodução assistida de alta complexidade que consiste na fecundação do óvulo pelo espermatozoide fora do útero, em ambiente laboratorial. Após a fecundação, o embrião é transferido ao útero.

Para que isso seja possível, é realizada a estimulação ovariana para que ocorra a produção de uma quantidade maior de óvulos. Os óvulos e espermatozoides são coletados e manipulados em in vitro (laboratório). E quando o tratamento é indicado?

  • Obstrução das trompas;
  • Mulheres com idade avançada;
  • Pacientes com longo tempo de infertilidade;
  • Pessoas com histórico de doenças genéticas;
  • Pessoas sem parceiro/a e que desejam ter filhos;
  • Necessidade de tratamento com óvulos de doadora;
  • Casos de falha dos métodos de baixa complexidade;
  • Alterações moderadas ou graves da qualidade do sêmen;
  • Tratamento com útero substitutivo (cessão temporária de útero);
  • Pessoas LGBTQIAPN+ com desejo reprodutivo ( casais homoafetivos e pessoas trans).

A qualidade dos óvulos é um dos fatores que influenciam nas taxas de sucesso do tratamento. No entanto, a qualidade e a quantidade de óvulos liberados cai com o passar dos anos. E até qual idade a FIV é eficiente?

De modo geral, a mulher consegue fazer FIV utilizando seus próprios óvulos até os 42 anos, mas isso não é uma regra e deve ser avaliado individualmente. Além disso, existem alternativas que podem ser indicadas para mulheres mais velhas.

FIV em mulheres mais velhas: quais as opções?

A idade máxima para realizar fertilização in vitro é uma preocupação justificável. Afinal, como dissemos, a qualidade dos óvulos e a quantidade de gametas presentes no organismo das mulheres cai com o passar dos anos. E o que fazer nesses casos?

É possível realizar FIV utilizando óvulos de doadoras (a idade máxima que uma mulher pode ter para doar óvulos é 37 anos). Além disso, quando é realizado um planejamento reprodutivo adequado, o congelamento prévio dos próprios óvulos (idealmente até os 35 anos) pode permitir boas taxas de gravidez em tratamentos realizados mesmo após os 40 anos, pois a idade do óvulo é um fator de grande importância para o sucesso da FIV.

Sendo assim, é necessário considerar diferentes aspectos para responder com precisão até qual idade a fertilização in vitro é eficiente. O ideal é consultar um especialista em reprodução assistida e fazer uma avaliação para que o tratamento ideal seja recomendado. Muito importante: mesmo quando não existe desejo ou possibilidade de gestação em curto prazo, a consulta é importante para fins de planejamento reprodutivo.

Congelar óvulos: Qual o melhor momento?

Nos últimos anos, a procura de mulheres por clínicas que realizam o procedimento de congelamento de óvulos aumentou bastante. Essa tendência se deve a uma série de motivos. A técnica é uma alternativa para as mulheres que desejam manter a fertilidade mesmo após uma certa idade.

Congelar os óvulos permite, por exemplo, que a mulher possa se dedicar à carreira, ter mais tempo para conhecer alguém especial que possa ser o pai do bebê e permite até que mulheres engravidem mesmo após tratamento oncológico que comprometa a reserva ovariana.

Apesar da popularização da ideia de congelar óvulos, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o procedimento. A grande questão é: quando decidir pelo congelamento dos óvulos e por quê?

Neste artigo, traremos mais informações sobre este recorte específico da técnica. Procuraremos esclarecer suas principais dúvidas e orientá-la da melhor maneira possível. Vamos lá?

Qual o momento ideal para congelar óvulos?

Sabe-se que a fertilidade feminina – que inclui a quantidade e qualidade dos óvulos – sofre uma queda natural após os 35 anos de idade. Assim, a indicação médica é que a coleta dos óvulos e seu congelamento sejam feitos até os 35 anos já que, quanto mais jovem, maiores as chances de a mulher gerar óvulos viáveis para uma futura concepção. Isto não significa que o procedimento não possa ser feito após esta idade, mas deve-se ter em mente que a qualidade dos óvulos e a resposta ovariana (número de óvulos produzidos, portanto) vão diminuindo com o passar dos anos.

Em caso de câncer em mulheres na idade reprodutiva, o processo deve ser realizado o mais rápido possível antes do tratamento de quimioterapia e/ou radioterapia, já que eles podem comprometer a reserva ovariana.  

Importante: de acordo com a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, não é aconselhável congelar óvulos depois dos 43 anos.

Em quais situações o congelamento é indicado pelo médico?

Além das mulheres que estão próximas dos 35 anos de idade e que desejam adiar a maternidade, é recomendado congelar óvulos em algumas situações específicas, tais como:

  • Casos em que a mulher passará por tratamento oncológico (quimioterapia/radioterapia), já que os tratamentos podem comprometer a fertilidade;
  • Casos em que a família da mulher possui histórico de menopausa precoce, o que pode dificultar a concepção e a gestação no futuro;
  • Casos em que a mulher está passando por outros tipos de tratamento duradouros com medicamentos contraindicados durante a gravidez.

Quais as chances de uma gravidez futura?

Optar pela técnica de congelamento dos óvulos não garante uma gravidez futura. Além de fatores como a idade da mulher no momento da coleta e a quantidade de óvulos coletados, uma gestação saudável ainda depende de outras condições, assim como qualquer gestação natural.

É interessante notar, porém, que as chances de uma gestação saudável não são reduzidas devido ao congelamento. A técnica denominada vitrificação congela os óvulos em segundos e permite que sejam preservadas as suas principais propriedades. A técnica ainda impede a formação de cristais nos óvulos que poderiam comprometer a qualidade da célula.

Os óvulos podem ficar congelados por muitos anos e é usual que fiquem armazenados por até 10 anos sem que haja prejuízo no tratamento. Mas, uma vez descongelado, o óvulo deve ser fecundado e transferido para o útero e aí o processo está sujeito aos riscos naturais das etapas seguintes.

Apesar do grande período de tempo que o óvulo pode ficar congelado, o Conselho Federal de Medicina limita a fertilização in vitro a mulheres com menos de 50 anos. Ou seja, a implantação do embrião no útero deve respeitar o limite de idade da mulher. Isso se deve aos riscos que gestações tardias podem trazer para a mãe e para o bebê.

Então, se você pretende apostar na técnica de congelar óvulos, fique atenta ao momento ideal para fazer o procedimento. Dessa forma, você aumenta as chances de uma gestação saudável e pode se programar com mais precisão.

Hormônio anti-Mulleriano e infertilidade

Hormônio anti-Mulleriano e infertilidade

A medicina reprodutiva tem desenvolvido ao longo dos anos diversos procedimentos e técnicas como forma de tratamento para infertilidade.

O hormônio anti-mulleriano (HAM ou AHM) é um dos exames realizados para avaliar a reserva ovariana. É produzido pelas células da granulosa do ovário, em folículos antrais em estágios iniciais, e de forma indireta nos diz se a quantidade dos folículos ovarianos está adequada.

Entenda a importância do hormônio para determinar a infertilidade 

A reserva ovariana da mulher é um dos critérios avaliados na investigação básica do casal infértil. O AMH é uma das formas de avaliar essa reserva. Pode ser colhido em qualquer fase do ciclo menstrual e seu valor de normalidade é em torno de 1ng/ml, mas varia de acordo com a idade.

Essa variação faz sentido, já que os folículos ovarianos diminuem ao longo do tempo de acordo com a idade. Além da reserva ovariana, o AMH pode predizer algumas doenças. na Síndrome dos Ovários Policísticos, por exemplo, ele pode estar alto (quantidade grande de folículos) ou baixo em condições como a endometriose ou menopausa precoce, em que a reserva ovariana pode estar baixa.

De forma geral, quanto mais folículos existirem, maiores serão as dosagens de HAM no sistema reprodutor feminino. Por isso, o hormônio é considerado um dos marcadores mais eficazes da reserva ovariana, ou seja, ele é capaz de determinar o potencial ovulatório das mulheres. Entretanto, ele não avalia a qualidade dos óvulos. A qualidade ovular está intimamente relacionada à idade da mulher e não à reserva ovariana. 

Atualmente, os tratamentos para reprodução humana assistida recomendam a realização do exame anti-mulleriano, juntamente com outros hormônios (como o FSH e Estradiol, colhidos no início do ciclo) e contagem dos folículos antrais.

Como funciona o exame de hormônio anti-mulleriano?

A avaliação dos níveis de hormônio anti-mulleriano é feita através do exame de sangue, que pode ser realizado em qualquer fase do ciclo menstrual. Os especialistas em Reprodução Humana analisam os resultados, que podem indicar as potenciais chances da mulher conseguir engravidar.

Como já falado, os valores de normalidade podem variar de acordo com a idade. Em geral são normais acima de 1ng/ml, mas, de forma mais fidedigna.

Qual a relação com a infertilidade?

O exame de hormônio anti-mulleriano avalia a reserva ovariana e apresenta os dados sobre a quantidade de óvulos disponíveis, porém não consegue determinar a qualidade dos óvulos.  

Os valores mostrados no gráfico acima são os níveis de hormônio anti-mulleriano que podem ser identificados no exame realizado por uma paciente, de acordo com a idade. Verificamos, portanto, que o nível considerado como resposta média (entre 1,0 e 2,0 ng/ml) significa que a mulher possui uma reserva ovariana adequada, mas nada diz sobre chances de engravidar ou até infertilidade.

Portanto, é fundamental que os pacientes busquem atendimento médico especializado em reprodução humana, pois a investigação deve ser completa e para uma orientação adequada para os casais inférteis.

É sempre importante dizer que, antes da indicação de um tratamento em Reprodução Assistida, além da reserva ovariana, é importante associar outros fatores de infertilidade, idade da mulher e tempo de infertilidade. A conduta então deve ser sempre individualizada.

Congelamento de óvulos: conheça as indicações

Preservar a fertilidade ou decidir adiar a maternidade são assuntos cada vez mais recorrentes no cotidiano das mulheres.

Ao optar pelo adiamento da gravidez, muitas pacientes têm buscado tratamentos em clínicas especializadas em reprodução humana assistida.

Um dos procedimentos mais recomendados para mulheres que pretendem ser mães e querem preservar a fertilidade é o congelamento de óvulos, que vem sendo realizado com sucesso há mais de 10 anos. 

Por meio desta técnica, diversas pacientes tentam garantir uma boa qualidade de óvulos para engravidar no futuro. Para obter sucesso com esse tipo de tratamento, as mulheres devem ficar atentas a diversos fatores e recomendações médicas.

Limite de idade para congelamento de óvulos ?

Não há um limite de idade recomendado para mulheres congelarem os óvulos. Porém, as maiores chances de sucesso podem ser alcançadas com óvulos congelados antes dos 35 anos. Sabe-se que a qualidade dos óvulos está relacionada intimamente com a idade e que diminui principalmente após essa idade

O procedimento consiste em uma técnica que envolve o estímulo ovariano e a coleta de óvulos, que serão mantidos congelados em nitrogênio líquido pela técnica de vitrificação (congelamento rápido). 

Preservação da Fertilidade Social

  • Planejamento Reprodutivo

Umas das indicações para a preservação da fertilidade é a indicação social, quando a mulher ou o casal querem postergar os planos de terem filhos.

É muito importante ter um planejamento reprodutivo, já que o relógio biológico da mulher não para e a reserva ovariana e qualidade dos óvulos diminuem com a idade.

Por isso, muitas mulheres procuram clínicas de reprodução assistida para tentar preservar sua fertilidade e ter chances de terem filhos no futuro.

  • Menopausa precoce

Muitas mulheres possuem histórico familiar de falência ovariana e chegam à menopausa antes dos 40 anos. Neste caso, quando é realizado de forma precoce, é possível fazer o congelamento de óvulos preventivamente e tentar garantir o sonho de ser mãe no futuro.

Preservação da Fertilidade Oncológica

Nos últimos anos os tratamentos oncológicos avançaram muito e a sobrevida de muitos cânceres aumentaram.

Entretanto, a quimioterapias e radioterapias podem ser prejudiciais ao ovários. Podem diminuir sua reserva e até levar a menopausa precoce. Então nesse casos oncológicos, podemos indicar o congelamento de óvulos antes do tratamento do câncer, para oferecer a essas mulheres a chance de serem mães após estar curada da doença.

Congelamento de óvulos: como funciona

O congelamento de óvulos é uma técnica de reprodução assistida indicada com o objetivo de preservar a fertilidade.

Há duas grandes indicações para o congelamento de óvulos. O texto a seguir vai te explicar melhor o passo a passo do procedimento. 

  • Preservação da fertilidade por causa social: nos últimos anos, cada vez mais as mulheres têm postergado a maternidade e o sonho de ter filhos, sendo o congelamento de óvulos uma alternativa para a gravidez tardia. Seja pela falta de um parceiro, ou então, motivadas por razões profissionais e pessoais. No entanto, com o passar do tempo a reserva ovariana, ou seja, a quantidade de folículos armazenados nos ovários, vai diminuindo. Além disso, a qualidade dos óvulos diminui com a idade, o que afeta também as chances de gestação.
  • Preservação da fertilidade oncológica: indicada para mulheres que serão submetidas a tratamentos oncológicos. A radioterapia e a quimioterapia são muito agressivas para a saúde dos ovários, diminuem muito a reserva ovariana e a qualidade dos óvulos e podem até provocar uma menopausa precoce. Então, nesses casos, indicamos o congelamento de óvulos antes do início do tratamento oncológico.

Para preservar a fertilidade feminina, o congelamento de óvulos é uma técnica que tem ganhado espaço nas clínicas de reprodução. Mas, como funciona esse procedimento? 

O que é e como funciona o congelamento de óvulos?

A técnica de congelamento dos óvulos é indicada em algumas situações específicas:

  • Mulheres que desejam adiar a gravidez;
  • Mulheres com histórico familiar de menopausa precoce;
  • Mulheres que serão submetidas a tratamentos oncológicos;
  • Casais que coletaram óvulos em excesso durante a FIV;
  • Mulheres jovens com diagnóstico de baixa reserva ovariana;
  • Mulheres com endometriose ovariana.

congelamento de óvulos, ou criopreservação, é uma forma de preservar a fertilidade das pacientes que, por motivos pessoais, médicos ou profissionais, decidem ter filhos mais tarde e preocupam-se com a diminuição da reserva ovariana e com a qualidade dos óvulos.

Basicamente, a técnica consiste em realizar a aspiração e o congelamento dos óvulos em nitrogênio líquido, por meio de vitrificação (congelamento rápido), que posteriormente serão utilizados para fertilização in vitro (FIV) se necessário. Dividida em etapas, dura, em média, 15 dias. 

Estimulação ovariana ou indução da ovulação

Durante a estimulação ovariana ou indução da ovulação, o objetivo é fazer com que os folículos cresçam para serem aspirados e captarmos os óvulos maduros no final. A indução da ovulação, em geral, se inicia no segundo ou terceiro dia da menstruação. 

Para que isso seja possível, são realizadas aplicações de hormônios na região da barriga por, aproximadamente, 10 dias, para promover esse crescimento folicular e amadurecimento dos óvulos antes da captação. 

Coleta dos óvulos

coleta dos óvulos acontece por volta do 12º e 13º dia, dois dias após o último dia do estímulo ovariano: a paciente, em jejum, é sedada no centro cirúrgico e o procedimento é realizado por meio de aspiração a vácuo guiada por ultrassom. 

Uma agulha acoplada a um aparelho de ultrassom transvaginal é introduzida até os ovários.  Em geral, aspiramos todos os folículos em busca do maior número de óvulos possíveis. A duração do procedimento é de 15 a 30 minutos. Após algumas horas do procedimento, os óvulos maduros são criopreservados. 

Congelamento dos óvulos maduros

Na etapa anterior são aspirados os folículos. Já a extração dos óvulos dos folículos é feita em laboratório após, aproximadamente, duas horas da coleta. O método mais utilizado é o congelamento rápido (vitrificação) dos óvulos maduros e com boa qualidade morfológica.

Durante a vitrificação, ou seja, na etapa do congelamento dos óvulos, os gametas são tratados em laboratório com substâncias que evitam a formação de cristais e, em seguida, são imersos em nitrogênio líquido a -196°C e congelados em paletas identificadas. 

Não existe idade limite para congelar óvulos, embora seja mais adequado realizar o procedimento até os 35 anos, quando possível. Apesar disso, essa é uma avaliação que deve ser feita individualmente e por um médico especialista.

Óvulos podem ficar congelados por quanto tempo?

Hoje em dia, as mulheres adiam o sonho da maternidade por diversas razões, tais como ascensão profissional ou mesmo um desejo pessoal de ter filhos mais velhas. A boa notícia é que a criopreservação pode ser uma alternativa nesses casos.

Basicamente, a técnica tem como objetivo fazer a aspiração dos gametas (óvulos e/ou espermatozoides) e congelá-los em nitrogênio líquido por meio de vitrificação. O embrião feito em laboratório também pode ser congelado neste processo. Trata-se de uma técnica que tem sido cada vez mais adotada nas clínicas de reprodução assistida. No entanto, uma dúvida muito comum é: afinal, por quanto tempo óvulos e embriões podem ficar congelados? Confira mais detalhes a seguir.

Como funciona a criopreservação de óvulos e embriões?

A criopreservação é uma importante técnica de reprodução assistida. De modo geral, é indicada para homens e mulheres, com o objetivo de preservar a fertilidade de pacientes que, por motivos pessoais ou médicos, decidiram adiar a maternidade/paternidade. 

Entre os motivos médicos, destacam-se a baixa reserva ovariana, risco de menopausa precoce e tratamentos médicos, como cirurgias nos ovários, quimioterapia e radioterapia, que podem comprometer de forma irreversível a reserva ovariana. 

Na criopreservação de óvulos, é importante ressaltar que as chances de sucesso dependem da idade da paciente e do número de gametas coletados. Isso porque, com o avançar da idade, as mulheres perdem em quantidade e qualidade de óvulos.

Congelamento de óvulos

A paciente é submetida a um processo de estimulação ovariana para aumentar o número de óvulos produzidos durante o ciclo menstrual. Posteriormente, é realizada a coleta dos folículos através de um agulha acoplada a um aparelho de ultrassom.

Os óvulos são retirados de dentro dos folículos, maturados em laboratório e colocados em uma substância congelante, em uma técnica denominada vitrificação. O armazenamento é realizado em nitrogênio líquido.

Congelamento de embriões

A criopreservação de embriões também é possível. Neste caso, a técnica geralmente é indicada para casais que desejam postergar a tentativa de gravidez ou em casos de tratamentos de fertilização in vitro com a formação de um grande número de embriões. Os excedentes, isto é, aqueles embriões de boa qualidade que não são transferidos para o útero, ficam congelados, aguardando uma eventual tentativa futura de gravidez. 

Existe prazo de validade para óvulos e embriões congelados?

Por quanto tempo óvulos e embriões podem ficar congelados? Esta é uma das dúvidas mais frequentes quando se fala em criopreservação. 

Feito o congelamento de óvulos ou de embriões, é possível dizer que a Medicina ainda não definiu um limite de tempo para que ocorra a utilização do material criopreservado. Sendo assim, o prazo é indeterminado até o momento.

De toda a forma, é importante que seja feito um planejamento reprodutivo, ou seja, uma programação de quando os óvulos ou embriões deverão ser usados. O médico especialista em reprodução assistida deve orientar a paciente ou casal a este respeito, considerando diversos aspectos, tais como o número de óvulos ou embriões congelados, eventuais fatores de infertilidade associados e a idade da mulher.  

Quantos óvulos congelar?

O congelamento de óvulos é uma técnica de preservação da fertilidade, indicada principalmente para mulheres que desejam postergar a maternidade, seja por motivos pessoais ou profissionais.

E quando se fala em criopreservação, existem duas dúvidas muito frequentes: quantos óvulos congelar e por quanto tempo. São essas a questões que vamos tratar nesse texto!

A mulher moderna, inserida no mercado de trabalho, muitas vezes, casa mais tarde e os planos de constituir família ficam para depois. Mas nós sabemos que o relógio biológico da mulher não para. Ao longo do tempo, há uma diminuição da reserva ovariana e da qualidade dos óvulos, principalmente após os 35 anos. 

A criopreservação dos óvulos para preservação da fertilidade social também é indicada por razões médicas para mulheres que apresentam baixa reserva ovariana, risco de menopausa precoce ou serão submetidas a tratamentos médicos, como cirurgias nos ovários. 

E há também indicações para preservação da fertilidade oncológica, para os casos de mulheres que farão tratamento de quimioterapia e/ou radioterapia e desejam congelar os óvulos para manter vivo o sonho de ter filhos no futuro. 

Mas, afinal, quantos óvulos congelar para preservar a fertilidade? Existe um número ideal para garantir o sucesso do procedimento? A seguir, esclarecemos as dúvidas.

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Congelamento: como funciona o procedimento?

É importante ressaltar que a ideia central do congelamento de óvulos é preservar o material em uma idade em que ele ainda tem uma boa qualidade. E sabemos que a qualidade dos óvulos está intimamente associada com a idade da mulher. 

Então, quanto antes congelar melhor. Essa idade “ideal” é entre 20 e 35 anos. Isso porque, com o passar dos anos, além de perder em quantidade, os óvulos  também perdem qualidade. 

Antes da coleta, a paciente é submetida a um processo conhecido como estimulação ovariana. O objetivo é aumentar o número de óvulos produzidos durante o ciclo menstrual. Os óvulos são retirados dos folículos e colocados em material que é encaminhado para o congelamento.

O material vitrificado é posteriormente armazenado em nitrogênio líquido. Como acontece a produção de mais de um óvulo por ciclo, é muito comum ter dúvidas sobre quantos óvulos congelar para preservar a fertilidade. E qual a quantidade adequada?

Quantos óvulos congelar e por quanto tempo?

Quando se fala em criopreservação, existem duas dúvidas muito frequentes: quantos óvulos congelar e por quanto tempo. Para a primeira pergunta, estima-se que uma reserva de óvulos considerada suficiente e segura tem cerca de 15 e  20 óvulos congelados. 

Isso porque nem todos os óvulos sobrevivem ao descongelamento. Além disso, nem todos eles apresentam as qualidades necessárias para que sua utilização seja viável. Sendo assim, se você quer saber quantos óvulos congelar para preservar a fertilidade, saiba que cada caso deve ser avaliado individualmente. 

O número de óvulos a serem congelados depende muito de cada caso e, principalmente, da idade da mulher. O número “ideal”, na verdade, é aquele que dará uma boa chance da mulher ter um filho saudável, se for necessário utilizá-los no futuro.

No que diz respeito ao tempo que os óvulos podem ficar congelados, não existe uma resposta específica. Ou seja, os óvulos podem ficar congelados por tempo indeterminado, mas é importante que haja um planejamento prévio sobre a utilização do material. 

O processo de congelamento preserva as características do gameta feminino. Dessa forma, podemos dizer que não existe diferença entre o óvulo congelado e o óvulo “fresco”. E também vale lembrar que tanto os óvulos quanto os espermatozoides são avaliados previamente antes que sejam utilizados para formação de embriões.

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