Baixa reserva ovariana: e agora?

Baixa reserva ovariana: e agora?

Ao buscarem tratamento em clínicas de reprodução assistida, muitas mulheres são apresentadas a um termo que, embora comum entre os profissionais da área, é desconhecido da população leiga: a reserva ovariana.

A reserva ovariana é um dos marcadores da fertilidade feminina. As chances de uma gestação natural caem com a diminuição da quantidade e da qualidade dos óvulos.

Sendo assim, quanto mais a gestação é adiada, seja por um desejo pessoal ou por problemas de fertilidade, ter uma gravidez natural pode ficar mais difícil.

O que é a reserva ovariana?

Primeiramente, antes de falar sobre as opções de tratamentos indicados para mulheres diagnosticadas com baixa reserva ovariana, é importante entender o que é a reserva ovariana e o que determina se ela é alta ou baixa. 

Enquanto os homens vão “renovando” o estoque de espermatozoides desde a puberdade durante toda a vida, com as mulheres isso não acontece. A quantidade de óvulos diminui continuamente desde o nascimento, sem reposição.

A mulher nasce com um estoque limitado de óvulos que vai caindo durante toda a vida, até que esse estoque acaba e a mulher entra na menopausa (entre 48 e 50 anos). Temos então uma queda quantitativa da reserva ovariana ao longo dos anos.

Mas além do componente quantitativo, temos que pensar no aspecto qualitativo da reserva ovariana. A partir dos 35 anos, e principalmente após os 40 anos, os óvulos vão perdendo progressivamente sua qualidade, ou seja, vão perdendo a capacidade de formar embriões normais e aumentando o risco de alterações cromossômicas neles.

Podemos dizer, então, que a reserva ovariana é um dos marcadores da fertilidade feminina.

Como e quando investigar a baixa reserva ovariana?

A perda da reserva ovariana é uma condição inevitável e também pode ser acelerada por diferentes aspectos internos e externos, como cirurgias ovarianas, tratamentos oncológicos, tabagismo e fatores hereditários. 

Neste sentido, a condição deve ser investigada quando o casal com vida sexual ativa têm dificuldades para engravidar. As mulheres solteiras que desejam um filho biológico também podem ser submetidas à investigação da reserva ovariana. 

A avaliação pode ser realizada principalmente por três exames: 

  • Ultrassonografia transvaginal para contagem de folículos antrais (CFA);
  • Dosagens no sangue de FSH e estradiol;
  • Dosagem no sangue do AMH (hormônio antimulleriano). 

De modo bastante geral, são considerados resultados abaixo do normal:

  • Hormônio antimulleriano: < 1ng/ml.
  • Hormônio do folículo estimulante (FSH): > 10 UI/L.
  • Contagem de folículos antrais: < 7 folículos nos dois ovários.

Os exames devem ser avaliados com cuidado, muitas vezes de forma combinada (AMH com CFA) e de forma bastante individualizada, uma vez que podem trazer uma preocupação muito grande para a paciente que se encaixa nos critérios de baixa reserva ovariana.

É importante lembrar que a condição não é um impeditivo para a gravidez: enquanto a mulher estiver ovulando óvulos de qualidade é possível gerar um filho biológico. Mais do que a quantidade, a qualidade dos óvulos é imprescindível para que a gestação aconteça. Portanto, se você recebeu esse diagnóstico e é jovem, cuidado com atitudes desesperadas de suspensão de método anticoncepcional pensando que vai ter dificuldade de engravidar. 

A mulher jovem com muitos folículos e aquela com poucos folículos nos ovários vai ovular igualmente um óvulo por mês, e esse óvulo terá qualidade, podendo essas mulheres engravidar se não houver outros dificultadores.  

Quais as opções em caso de tratamento?

Mulheres mais velhas e com baixa reserva ovariana podem recorrer à técnica de fertilização in vitro (FIV) para encurtar o processo reprodutivo, obter um número maior de embriões e selecionar o melhor para ser implantado no útero. 

Da mesma forma, mulheres que desejam adiar a gravidez têm a opção de fazer a criopreservação dos óvulos, técnica que consiste no congelamento dos gametas, preservando a qualidade dos óvulos e possibilitando sua utilização no futuro.

O ideal nesses casos é buscar uma clínica especializada em fertilidade e reprodução assistida.

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