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Produção independente: entenda o que é

Produção independente: entenda o que é

Se você sonha em ser mãe ou pai, mas ainda não encontrou um parceiro (a) para dividir a responsabilidade, ou mesmo, se deseja encarar o desafio sozinha (o), saiba que a produção independente pode ser um caminho para alcançar esse objetivo.

Graças aos avanços da medicina reprodutiva, hoje, em dia já é possível ter um filho sozinho (a). No entanto, existem muitas dúvidas sobre como funciona a produção independente ou gravidez monoparental.

O que é a produção independente?

Em primeiro lugar, é importante explicar o que significa “produção independente” ou gravidez monoparental, como também é conhecida.

“A produção independente possibilita que homens e mulheres consigam realizar sozinhos o sonho de ter um filho, sem ter obrigatoriamente um cônjuge. Em ambos os casos, é preciso recorrer a uma técnica de reprodução assistida, como é o caso da inseminação artificial ou da fertilização in vitro”, explica a especialista em Reprodução Assistida, Paula Marin, diretora da Clínica Venvitre.

Na medicina reprodutiva, a técnica utilizada para viabilizar a gravidez monoparental varia de acordo com a avaliação do especialista, que deve considerar as condições clínicas do paciente (homem ou mulher) e suas preferências.

Quais são as técnicas indicadas?

Na produção independente temos uma gravidez monoparental, ou seja, uma gestação com apenas um dos genitores, que pode ser o pai ou a mãe.

Esse tipo de gravidez envolve a utilização de gametas doados, sejam os óvulos ou os espermatozoides.

 A viabilização da gravidez monoparental funciona de forma diferente para homens e mulheres. Sendo assim, vamos esclarecer como mulheres e homens solteiros que desejam ter um filho podem realizar esse sonho através de tratamentos de reprodução assistida.

Mulheres solteiras que desejam ser mães

De modo geral, o especialista pode indicar a inseminação artificial ou inseminação intrauterina (o sêmen processado é colocado no útero após a ovulação), ou a fertilização in vitro (a produção do embrião é feita em laboratório).

Antes de indicar a técnica mais adequada, o médico especialista em reprodução assistida deve avaliar:

  • As condições das trompas;
  • A qualidade do sêmen do doador.

“Para que a produção independente seja bem-sucedida, as trompas devem ser pérvias. Da mesma forma, a qualidade da amostra de sêmen do doador é fundamental, pois em alguns casos a concentração e a motilidade dos espermatozoides inviabilizam ou diminuem as chances de sucesso do tratamento”, informa a médica.

Produção independente para homens

No caso dos homens, além de um óvulo doado, é fundamental uma “barriga solidária” ou uma “doadora de útero”. Esse tipo de tratamento também é conhecido como útero de substituição.

Para que isso seja possível, é preciso buscar uma mulher com parentesco de até quarto grau, que será responsável pela geração do bebê, mas sem direitos ou deveres em relação ao bebê após o nascimento.

“Em ambos os casos, seja para a produção independente feminina ou masculina, a FIV é uma das técnicas de reprodução assistida mais utilizadas”, observa a médica.

Como funciona ?

“Nesse caso, a FIV acontece por meio da doação de espermatozoides ou de óvulos. Após a fertilização realizada no laboratório, o embrião é transferido para o útero da mãe ou da barriga solidária”, explica Paula Marin.

Todas essas técnicas seguem as normas do Conselho Federal de Medicina. É importante lembrar que qualquer tratamento de reprodução assistida depende de uma série de fatores que devem ser avaliados individualmente. Por esse motivo, é fundamental consultar um especialista para obter esclarecimentos sobre o tema.

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