PGT na FIV: 6 Indicações para Análise Genética dos Embriões
PGT na FIV - Descubra as 6 Principais Indicações para a Realização da Análise Genética dos Embriões e Saiba se Em Seu Caso o Teste é Recomendado.
A fertilização in vitro (FIV), revolucionou os tratamentos da medicina reprodutiva, oferecendo uma esperança renovada para casais em todo o mundo.
Este procedimento avançado, que envolve a fertilização de óvulos e espermatozoides em um ambiente laboratorial controlado, expandiu seus horizontes desde sua criação que, inicialmente, focava apenas no tratamento para as obstruções tubárias.
A FIV, no entanto, rapidamente demonstrou sua eficácia em várias outras causas de infertilidade, tanto feminina quanto masculina.
Desde o marco histórico da primeira gravidez e nascimento após a FIV em 1978, essa técnica tem sido responsável por milhões de gestações bem-sucedidas em todo o mundo.
Ao longo dos anos, o aprimoramento contínuo da FIV e o desenvolvimento de técnicas complementares, têm contribuído significativamente para aumentar as taxas de sucesso e superar diversos desafios enfrentados por casais que buscam realizar o sonho da gravidez.
Uma dessas técnicas complementares que se destacou é o teste genético pré-implantacional (PGT), uma ferramenta que oferece informações genéticas valiosas sobre os embriões antes da transferência para o útero.
Ao integrar o PGT à FIV, os médicos especialistas em FIV, podem identificar embriões com maior probabilidade de resultar em uma gravidez saudável, proporcionando uma abordagem mais personalizada e eficaz para o tratamento da infertilidade.
Neste artigo, vamos explorar como funciona a PGT na FIV, examinaremos o que é essa técnica, sua importância e seis indicações fundamentais para sua realização, fornecendo assim uma compreensão adequada de como esse teste genético está transformando a jornada da gravidez assistida. Boa leitura!
O que é PGT e qual a sua Importância na FIV?
O teste genético pré-implantacional (PGT) é uma técnica avançada usada durante o processo de fertilização in vitro, a fim de analisar os embriões antes de sua transferência para o útero materno.
Essa análise genética é realizada para detectar possíveis anomalias cromossômicas e alterações genéticas, que possam afetar o desenvolvimento embrionário ou aumentar o risco de doenças hereditárias.
O PGT na FIV oferece aos especialistas e futuros pais, uma visão mais clara da viabilidade e da saúde dos embriões produzidos durante o processo da FIV.
Isso permite a seleção dos embriões mais saudáveis e com maior potencial de resultar em uma gravidez bem-sucedida, aumentando assim as chances de sucesso do tratamento e reduzindo o risco de perda gestacional espontânea.
Quais são os Tipos de PGT?
Os três principais tipos de teste genético pré-implantacional (PGT) são:
- PGT-A (Teste de Aneuploidias): Este tipo de PGT é usado para detectar anormalidades cromossômicas nos embriões, como a presença de cromossomos extras (trissomias) ou ausência de cromossomos (monossomias). A detecção de aneuploidias ajuda a selecionar embriões com o número correto de cromossomos, aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida e reduzindo o risco de perda gestacional espontânea.
- PGT-M (Teste de Monogênicas): O PGT-M é realizado para identificar mutações genéticas específicas que são responsáveis por doenças genéticas hereditárias, como fibrose cística, distrofia muscular, doença de Huntington, entre outras. Esse tipo de PGT permite aos futuros pais evitar a transferência de embriões afetados por essas condições, garantindo uma gravidez saudável e minimizando o risco de doenças genéticas na descendência.
- PGT-SR (Teste de Rearranjos Estruturais): O PGT-SR é usado para detectar rearranjos cromossômicos estruturais, como translocações, inversões e deleções, que podem afetar o desenvolvimento embrionário e aumentar o risco de perda gestacional espontânea ou de crianças com anomalias genéticas. Esse tipo de PGT é especialmente relevante para casais que possuem um histórico de perdas gestacionais recorrentes ou problemas de fertilidade relacionados a rearranjos cromossômicos.
6 Indicações para a Realização da PGT na FIV
Existem várias indicações para a realização do teste PGT durante o tratamento de fertilização in vitro.
Aqui estão seis situações em que o PGT pode ser recomendado:
1. Idade avançada da mulher
Mulheres mais velhas têm uma maior probabilidade de produzir embriões com anormalidades cromossômicas, o que pode levar a taxas mais altas de falha de implantação, perda gestacional espontânea e síndrome de Down.
Nesse caso, o PGT pode ajudar a identificar embriões euploides (com o número correto de cromossomos) para transferência, aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida. Trata-se de uma indicação relativa e deve ser amplamente discutida com o casal.
2. Histórico de perdas gestacionais espontâneas recorrentes
Casais que experimentaram múltiplas perdas gestacionais espontâneas podem se beneficiar do PGT para descartar embriões com anormalidades cromossômicas, ou genéticas, que possam estar contribuindo para as perdas gestacionais.
3. Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA)
Em alguns casos de infertilidade inexplicada, o PGT pode ser usado para avaliar a qualidade dos embriões e identificar possíveis causas subjacentes, que contribuem para a dificuldade que o casal enfrenta para engravidar.
4. Histórico familiar de doenças genéticas hereditárias
Casais que são portadores de mutações genéticas específicas, ou têm um histórico familiar de doenças genéticas, podem optar pelo PGT para evitar a transferência de embriões afetados, reduzindo assim o risco de transmitir doenças genéticas para a descendência.
5. Falha de implantação
Para casais que experimentaram falhas repetidas de implantação após transferências de embriões, o PGT pode ser um teste muito útil para avaliar a viabilidade dos embriões e identificar possíveis fatores contribuintes.
6. Redução dos Riscos de Gravidez Múltipla
Em casos de transferência de múltiplos embriões, especialmente em pacientes com maior risco de gestações múltiplas, como mulheres mais velhas, o PGT pode ajudar a selecionar o embrião mais viável para transferência, reduzindo assim o risco de gestações múltiplas e suas complicações associadas.
Conclusão
Em conclusão, o PGT desempenha um papel essencial na fertilização in vitro, oferecendo uma avaliação detalhada da viabilidade embrionária e ajudando a maximizar as chances de uma gravidez bem-sucedida.
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