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Inseminação intrauterina

Inseminação intrauterina: mitos e verdades

A inseminação intrauterina ou inseminação artificial é uma técnica bastante buscada por casais que apresentam dificuldade em engravidar. Contudo, é comum haver muitas dúvidas sobre o procedimento.

Apesar de amplamente conhecida, a inseminação intrauterina está sempre se aprimorando, já que a medicina trabalha constantemente para trazer inovações e melhores resultados para os tratamentos. Nesse contexto, muitos mitos sobre o assunto acabam sendo criados e difundidos entre as pessoas.

Por isso, se está pensando em fazer uma inseminação intrauterina, conheça os principais mitos e verdades sobre a técnica e tire suas dúvidas!

Mitos e verdades sobre inseminação intrauterina

Posso escolher o sexo do bebê

Mito. Uma vez que o sexo do bebê é determinado pelo espermatozoide (que pode conter o cromossomo X ou Y), a colocação de milhões de espermatozoides no útero torna possível a fertilização do óvulo tanto por espermatozoides X como Y, pois não existem técnicas que permitam separar os dois tipos com eficiência de 100%. Tratamentos para escolha do sexo só são permitidos em situações específicas (como algumas doenças hereditárias), mas a técnica que permite esta avaliação é a fertilização in vitro com biópsia dos embriões.

Posso ficar grávida de gêmeos

Verdade. O estímulo ovariano que precede a inseminação intrauterina pode fazer com que ocorra o desenvolvimento simultâneo de mais de um óvulo, o que possibilita a formação e implantação de mais de um embrião. 

A mulher engorda ao fazer inseminação intrauterina

Mito. Na verdade, o que pode ocorrer é um inchaço decorrente da retenção de líquido. O uso de alguns hormônios pode de fato levar a isso, fazendo com que o peso da mulher aumente transitoriamente em algumas etapas do tratamento. No entanto, vale lembrar que qualquer tratamento de infertilidade costuma fazer com que o casal fique ansioso, o que é natural. Algumas pessoas, quando ansiosas, comem mais (e nem sempre alimentos saudáveis). Lembre-se: os hormônios não engordam, mas comida sim! 

Há maiores chances de riscos para o bebê

Mito. O método de inseminação intrauterina é semelhante ao método natural de engravidar. Por isso, os riscos de uma gravidez proveniente em cada um dos métodos não são muito diferentes. 

Assim, o bebê nascido de uma inseminação artificial não corre mais riscos de má formação nem sofre maiores problemas do que um bebê gerado naturalmente.

A gravidez é garantida com o tratamento

Mito. A inseminação intrauterina tem uma taxa de sucesso por volta dos 20%. Além disso, vários fatores estão envolvidos no sucesso de uma fecundação assistida, como a idade da mulher. Antes dos 40 anos, por exemplo, a mulher tem mais chance de conseguir engravidar com métodos mais simples de reprodução assistida.

Além da idade, condições de saúde e grau ou motivo de infertilidade também influenciam o resultado. Por isso, para ter ideia das chances reais de sucesso, é sempre importante consultar um médico especialista para que ele avalie cada caso individualmente.

O tratamento de inseminação intrauterina é caro

Mito. Este método não tem custo elevado, principalmente se comparado com outros métodos de reprodução assistida. A inseminação artificial utiliza uma técnica bastante simples, com poucos procedimentos e com pouco uso de materiais e equipamentos clínicos. Tudo isso faz com que o método não encareça tanto e se torne mais acessível.

Esses são alguns dos principais mitos e verdades sobre a inseminação intrauterina, que esperamos ter esclarecido para você. Vale destacar que, antes de se decidir por fazer uma reprodução assistida, é fundamental passar por uma avaliação com um especialista, que saberá solicitar os exames necessários, fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tipo de tratamento para cada caso. 

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