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Fertilização

Fertilização e Inseminação: As 6 principais diferenças

Saiba quais são as 6 principais diferenças entre Fertilização e Inseminação e descubra qual é a melhor opção para você!

Quando o desejo de construir uma família se depara com desafios, técnicas de reprodução assistida, como "Fertilização" e "Inseminação", surgem como opções valiosas para muitos casais. 

Se você está buscando compreender as principais diferenças entre esses procedimentos, este artigo foi elaborado para fornecer esclarecimentos de maneira simples e direta.

Neste conteúdo, vamos explorar em detalhes esses dois tratamentos, destacando as seis principais diferenças entre eles. Nosso intuito é apresentar essas distinções de maneira acessível e visual, contando com um infográfico informativo para facilitar a sua compreensão.

Entenda agora como a fertilização in vitro e a inseminação intrauterina se inserem no cenário da reprodução assistida e esteja pronta para tomar decisões informadas sobre o caminho que melhor se alinha aos seus anseios de formar uma família. Boa leitura!

O que é a fertilização?

A fertilização  por si só refere-se ao processo em que um espermatozoide se une a um óvulo, resultando na formação de um embrião, sendo, portanto, ponto inicial da formação de um novo ser e essencial na jornada para alcançar a gravidez desejada.

Durante a fertilização, o material genético do espermatozoide, contendo metade do pacote genético do pai, combina-se com o material genético do óvulo, que contém metade do pacote genético da mãe.

A fusão desses materiais genéticos forma uma célula única chamada zigoto, que contém a combinação completa de genes para criar um novo indivíduo. 

À medida que o zigoto se divide e se multiplica, forma-se um embrião, que eventualmente se implanta no útero para dar início à gravidez.

 

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Fertilização na gravidez natural 

Na gravidez natural, a fertilização ocorre dentro do corpo da mulher, especificamente nas tubas uterinas (trompas de falópio). Após a liberação do óvulo pelo ovário, ele é capturado pela tuba e lá permanece até encontrar o espermatozoide. Se não encontrar, em até 24 horas ocorre sua degeneração.  

Ao mesmo tempo, espermatozoides provenientes da ejaculação durante o ato sexual viajam através do colo do útero em direção às tubas.

A fertilização propriamente dita ocorre quando um espermatozoide bem-sucedido se encontra com o óvulo nessa tuba e o penetra, o que leva à fusão dos materiais genéticos do espermatozoide e do óvulo, formando o zigoto. 

Esse zigoto, agora contendo a combinação completa de genes para criar um novo ser, começa a se dividir e se desenvolver enquanto vai em direção ao útero, onde se implanta na parede uterina para dar início à gravidez.

Fertilização na reprodução assistida 

Quando falamos de tratamento de Reprodução Assistida, muita confusão existe no emprego dos termos "Fertilização" e "Inseminação".  

O que é conhecido como "Fertilização" refere-se à técnica de "Fertilização in vitro" (FIV). O que caracteriza a FIV é a etapa da fertilização ocorrer de forma controlada, em laboratório. 

Os óvulos são coletados dos ovários após estimulação ovariana. Eles são analisados em microscópio pelos embriologistas e preparados para a próxima etapa: a fertilização.

Essa etapa da fertilização se dará por um de dois processos: Fertilização in vitro clássica (óvulos são colocados em uma placa com meio de cultura em contato com espermatozoides previamente coletados do parceiro ou de um doador e um deles vai penetrar o óvulo) ou Injeção intracitoplasmática de espermatozoide (um espermatozoide é injetado dentro de cada óvulo).  

O que é conhecido como "Inseminação" refere-se à técnica de "Inseminação intrauterina (IIU)".

A IIU é um tratamento da reprodução assistida de baixa complexidade. Ela não demanda grande tecnologia e a fertilização, ou seja, o encontro do óvulo com o espermatozoide, não se dá no laboratório mas sim dentro da pelve da mulher, naturalmente.

Na IIU, a ovulação da mulher é acompanhada ou mesmo estimulada levemente em algumas situações e, quando ela estiver ovulando, faz-se a coleta do sêmen, que é centrifugado e preparado, eliminando os imóveis, e então colocado dentro de um cateter que será introduzido dentro do útero da mulher, onde esse sêmen vai ser injetado.

Ou seja, apesar de se ter uma preparação do sêmen e uma abreviação do caminho percorrido pelo espermatozoide (ele não tem que vencer vagina e colo do útero), ele ainda tem que percorrer  todo seu caminho até as tubas e fertilizar naturalmente o óvulo que ali estiver, se estiver.

Resumindo, pouco controle das etapas do processo e poucas respostas do que está acontecendo lá na pelve.

As 6 principais diferenças entre fertilização in vitro e inseminação artificial

1. Local da Ocorrência da etapa da Fertilização:

Fertilização in Vitro: A fertilização ocorre em laboratório, de forma controlada.

Inseminação Intrauterina: Apesar do sêmen processado ser injetado no útero, a fertilização ocorre dentro do corpo, da pelve, na tuba uterina, como uma gravidez espontânea.

2. Indicações de Uso:

Fertilização in Vitro: É o tratamento mais realizado de reprodução assistida, uma vez que controla a maior parte das etapas do processo reprodutivo podendo ser indicado por diferentes causas de infertilidade, como fator tubário, fator masculino grave (sêmen bastante alterado), endometriose, infertilidade sem causa aparente, entre outros.  

Inseminação Intrauterina: As indicações são bem mais restritas, sendo elas principalmente fator masculino leve (uma alteração leve de espermograma) e alguns casos de Síndrome do Ovário Policístico.

3. Sucesso da Gravidez:

Fertilização in Vitro: É a técnica de reprodução assistida que leva às maiores taxas de sucesso, mas essas vão depender de alguns fatores, sendo o principal a idade da mulher. Em mulheres jovens, pode levar a taxas de sucesso de até 60%. Em mulheres acima de 40 anos, dificilmente essa taxa é mais de 10-15%. 

Inseminação Intrauterina: Como boa parte das etapas do processo reprodutivo ainda tem que acontecer dentro do corpo, pouco é controlado, as taxas de sucesso não são muito altas, sendo no máximo 20% em alguns bons casos.  

4. Custo do Tratamento:

Fertilização in Vitro: Tratamento de mais alto custo devido à complexidade do procedimento, envolvendo a estimulação ovariana, coleta de óvulos e manipulação em laboratório de alta tecnologia.

Inseminação Intrauterina: Tratamento envolve custos menores, sendo uma opção mais acessível para alguns casais.

5. Risco de gravidez gemelar 

Fertilização in Vitro: Diferente do que muitos pensam, é possível controlar e evitar a gravidez gemelar quando se opta pela FIV. Normalmente, em um ciclo de FIV vários embriões são formados e eles podem ser congelados. Antigamente, transferiam-se 2-3 embriões porque as taxas de sucesso eram mais baixas e a ideia era otimizar esse resultado. No entanto, com as melhoras das taxas de gravidez com os tratamentos de FIV, com o avanço da tecnologia e a grande melhoria na técnica de congelamento dos embriões, esse número de embriões transferidos tem só caído. Atualmente, cada vez mais tem sido optado por transferir um embrião por vez, evitando assim a gestação gemelar. Descongela-se um embrião por vez e transfere. Se negativo, descongela o outro e transfere no próximo mês.  

Inseminação Intrauterina: Apesar de ser de baixa complexidade, pode levar sim a gestações gemelares nos casos em que se opta por realizar a leve estimulação ovariana para crescimento de mais de um folículo nos ovários. A ideia nesses casos é aumentar a taxa de sucesso fazendo ovular mais de um óvulo por mês naquele ciclo da inseminação. No entanto, a gravidez gemelar pode ocorrer. Portanto, quando há o crescimento de mais de 3 óvulos na estimulação, é recomendado que se cancele o ciclo e não se faça a inseminação. 

6. Riscos e Complicações:

Fertilização in Vitro: Apesar de super baixa taxa de riscos e complicações, vale a pena dizer que eles podem existir. Pode ocorrer a síndrome de hiperestimulação ovariana com a estimulação em casos de alta reserva ovariana, sintomas de inchaço, distensão abdominal. Há também o risco de punção ovariana, e o maior deles (mas ainda muito baixo) é de sangramento, e há o risco da gravidez múltipla se optado por transferir ao útero mais de um embrião..

Inseminação Intrauterina: Há menores riscos em relação à estimulação ovariana (a dose de medicamento, quando usado, é muito baixa) e aos riscos de punção ovariana. Mas há o risco da gestação múltipla.

DIFERENÇA BÔNUS

Aconselhamento Psicológico:

Fertilização in Vitro: Dada a complexidade e a natureza emocionalmente desafiadora, os casais que optam por FIV frequentemente buscam mais apoio psicológico.

Inseminação Intrauterina: Pode ser percebida como menos invasiva emocionalmente, exigindo menos suporte psicológico em comparação com a FIV.

Estas são algumas das principais diferenças entre a fertilização in vitro e a inseminação artificial. 

Cada método possui suas próprias características, e a escolha entre eles dependerá das circunstâncias individuais e das necessidades de cada casal.

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Conclusão 

Em conclusão, compreender as diferenças entre fertilização in vitro e inseminação intrauterina ou artificial é essencial para quem busca realizar o sonho da maternidade. 

Ambas as técnicas desempenham papéis importantes na jornada da reprodução assistida, oferecendo alternativas valiosas para aqueles casais que enfrentam desafios de fertilidade.

Se você está ansiosa para começar ou expandir sua família, é fundamental buscar orientação profissional especializada. 

Recomendamos que considere a consulta com os especialistas em fertilidade e FIV da Clínica Venvitre. 

Nossos profissionais possuem a experiência e o conhecimento necessários para fornecer orientações personalizadas, para que você possa tomar decisões informadas sobre o melhor caminho para alcançar o sonhado positivo. 

Agende uma consulta e dê o primeiro passo em direção à realização do seu desejo de ser mãe. 

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