Exames de Fertilidade Feminina: Quais são e Como Funcionam?
Como saber se posso engravidar ou não? Saiba tudo sobre Exames de Fertilidade Feminina e seu funcionamento, neste artigo!
A busca pela gravidez pode gerar muitas dúvidas e preocupações, especialmente, quando surgem dificuldades para engravidar.
Neste contexto, os exames de fertilidade feminina são essenciais, já que ajudam a comprovar uma possível infertilidade, bem como diagnosticar a sua causa subjacente, oferecendo informações detalhadas da saúde reprodutiva da mulher.
Neste artigo, vamos abordar para que servem esses exames de fertilidade feminina, como eles funcionam e quais são os principais tipos disponíveis.
Se você deseja saber mais sobre sua capacidade de engravidar e como os exames de fertilidade feminina podem auxiliar nesse processo, continue lendo para obter todas as informações necessárias!
Para que Servem os Exames de Fertilidade Feminina?
A fertilidade de uma mulher é influenciada por uma série de fatores, como idade, predisposições genéticas, desequilíbrios hormonais, ambiente e estilo de vida.
Diante dessa complexidade, submeter-se a um exame de fertilidade feminina é importante para entender as particularidades de cada caso e iniciar um tratamento voltado para a causa específica da dificuldade em engravidar.
O exame de fertilidade feminina desempenha um papel fundamental nesse contexto, oferecendo um diagnóstico preciso que permite identificar potenciais obstáculos que dificultam a gravidez, a fim de iniciar um plano de tratamento apropriado e individualizado.
É uma ferramenta essencial para detectar precocemente qualquer problema que possa afetar a fertilidade da mulher.
Normalmente, a investigação da infertilidade é recomendada após um ano de tentativas sem sucesso de engravidar naturalmente, mas esse período pode ser reduzido para seis meses em mulheres com mais de 35 anos.
Em certos casos, a investigação pode ser iniciada imediatamente se houver suspeitas de infertilidade, como ciclos menstruais irregulares ou dor menstrual intensa.
Como Funcionam os Exames de Fertilidade Feminina?
Os exames de fertilidade feminina são essenciais para diagnosticar uma variedade de condições que podem afetar a capacidade reprodutiva.
- Desequilíbrios Hormonais: Os exames de fertilidade feminina ajudam a detectar desequilíbrios nos níveis hormonais, como o hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, progesterona, além de hormônios masculinos (androgênios) como testosterona. que podem afetar a ovulação e a qualidade dos óvulos.
- Irregularidades no Ciclo Menstrual: Avaliam se há irregularidades no ciclo menstrual, como menstruação irregular, ausência de menstruação (amenorreia) ou menstruação excessivamente prolongada (menorragia), que podem indicar problemas de ovulação ou outras questões relacionadas à fertilidade.
- Obstruções nas Tubas Uterinas: São capazes de identificar obstruções, ou danos, nas tubas uterinas, que podem impedir a passagem dos óvulos fertilizados para o útero, dificultando a gravidez.
- Endometriose e Outras Condições Uterinas: Auxiliam no diagnóstico de condições como endometriose, miomas uterinos, pólipos uterinos e aderências uterinas, que podem interferir na implantação do embrião ou no desenvolvimento da gravidez.
- Reserva Ovariana: Avaliam a quantidade e qualidade dos óvulos disponíveis para fertilização, o que é essencial para prever a resposta ao tratamento de fertilidade, como a fertilização in vitro (FIV) ou a inseminação intrauterina (IIU).
Esses são alguns dos principais aspectos que os exames de fertilidade feminina abordam, ajudando a identificar uma variedade de condições que podem afetar a capacidade de engravidar.
Quais São os Exames de Fertilidade Feminina?
Os exames de fertilidade feminina compreendem uma variedade de testes e procedimentos que visam avaliar diferentes aspectos da saúde reprodutiva da mulher.
Abaixo estão alguns dos exames mais comuns realizados para investigar a fertilidade feminina:
Avaliação Hormonal
Medição dos níveis sanguíneos de hormônios como o hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, progesterona e hormônio anti-mülleriano (AMH).
Estes testes ajudam a avaliar a função dos ovários e a reserva ovariana.
Ultrassonografia Transvaginal
Um exame de imagem que permite visualizar os órgãos reprodutivos internos, incluindo os ovários e o útero.
Ele pode ajudar a identificar problemas estruturais, como cistos ovarianos, miomas uterinos ou anomalias uterinas.
Teste de Ovulação
Detecta o aumento dos níveis do hormônio luteinizante (LH) na urina, que precede a ovulação.
Pode ser realizado através de kits de ovulação disponíveis comercialmente ou por meio de exames de sangue.
Histerossalpingografia
Um procedimento radiológico no qual um contraste é injetado no útero e nas tubas uterinas para avaliar a permeabilidade e detectar obstruções ou anormalidades.
Biópsia Endometrial
Uma amostra do tecido do revestimento uterino é coletada e examinada microscópicamente para investigar problemas como a presença de células anormais ou a receptividade endometrial.
Devido à sua natureza um pouco invasiva, esse exame é solicitado apenas em situações específicas, como em casos de falha recorrente na implantação durante a fertilização in vitro ou em situações de abortos repetidos.
Laparoscopia
Um procedimento cirúrgico minimamente invasivo no qual um laparoscópio é inserido através de pequenas incisões na parede abdominal para visualizar diretamente os órgãos pélvicos e diagnosticar condições como endometriose, miomas submucosos ou adenomiose.
Cariótipo
O exame de cariótipo com banda G é utilizado para identificar problemas genéticos nos cromossomos do casal, como mosaicismos, translocações e aneuploidias.
Se forem detectadas alterações, pode haver um risco aumentado de doenças genéticas nos filhos, sendo recomendada uma análise genética do embrião antes da implantação, especialmente em tratamentos de fertilização in vitro.
O cariótipo é normalmente realizado através da coleta de sangue e do cultivo de linfócitos, um processo que pode levar até quatro semanas para ser concluído.
Ressonância Magnética da Pelve
A ressonância magnética da pelve é principalmente indicada para diagnosticar a endometriose, uma condição que afeta cerca de 10% das mulheres em idade fértil e aproximadamente 40% das mulheres inférteis.
Ademais, este exame de fertilidade feminina pode detectar:
- Tumores;
- Cistos;
- Miomas;
- Malformações uterinas.
Para aumentar a sensibilidade do exame, geralmente é utilizado gel intravaginal e retal.
Estes são apenas alguns exemplos dos exames de fertilidade feminina mais comuns.
O tipo de exame recomendado dependerá das características individuais de cada mulher e das suspeitas levantadas durante a avaliação médica.
Conclusão
Os exames de fertilidade feminina são fundamentais para identificar as causas subjacentes, quando a dificuldades de engravidar.
Desde a avaliação hormonal, até exames de imagem avançados, cada teste fornece informações valiosas que ajudam a personalizar o tratamento para aumentar as chances de uma gravidez bem-sucedida.
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