Estéril ou infértil? Como saber se posso ter filhos?

Estéril ou infértil? Descubra as diferenças entre ambas condições, e acabe com as dúvidas sobre a possibilidade de ter filhos!

Quando um casal está tendo dificuldades para engravidar, é comum que eles se questionem se estão lidando com a infertilidade ou esterilidade, trazendo inúmeras dúvidas ao consultório. 

Apesar de ambas as condições se referirem à incapacidade  ou dificuldades, de ter filhos, elas têm algumas diferenças importantes e podem exigir tratamentos específicos. 

No artigo de hoje, vamos te explicar quais são as diferenças entre ser estéril, e ser infértil, para que você possa entender melhor cada um desses conceitos. Boa leitura! 

O que é ser estéril?

No contexto médico, ser estéril se refere à condição em que uma pessoa é incapaz de conceber um filho ou engravidar. 

Em termos mais simples, a esterilidade envolve a incapacidade de produzir gametas (óvulos ou espermatozóides), ou de transportá-los de forma eficaz para permitir a fertilização. Essa condição pode afetar tanto os homens, quantoas mulheres.

Na esterilidade, dificuldades para engravidar podem ocorrer devido à ausência de gônadas (testículos e ovários), trompas e útero, bem como alterações genéticas ou hormonais, que podem afetar a produção de gametas. Dizemos que são estéreis também mulheres que fizeram laqueadura e homens que fizeram vasectomia (ambos métodos contraceptivos definitivos).

Como identificar se sou estéril?

A identificação da esterilidade geralmente requer a avaliação de um médico especialista em saúde reprodutiva. 

Se você suspeita que pode estar enfrentando problemas de fertilidade, é recomendável procurar uma clínica de reprodução humana, a fim de receber uma avaliação individualizada e adequada. 

Aqui estão alguns passos que podem ser seguidos por um profissional, para identificar se você é estéril ou infértil:

• Histórico Médico: O primeiro passo é discutir seu histórico médico e reprodutivo com um especialista. Ele deve fazer perguntas sobre o seu ciclo menstrual, atividade sexual, histórico de doenças ou infecções, cirurgias prévias e outros fatores relevantes.
• Exames de Sangue e Hormonais: Testes de sangue podem ajudar a avaliar os níveis hormonais e a saúde reprodutiva em geral. Esses testes podem fornecer informações sobre a qualidade dos ovários e da tireóide, por exemplo.
• Ultrassonografia transvaginal: É um exame que auxilia no diagnóstico da infertilidade feminina, permitindo ao ginecologista avaliar a saúde dos órgãos reprodutivos como útero eovários  identificando possíveis alterações, tumores, cistos, miomas, pólipos ou outras alterações, para um tratamento adequado.
• Histerossalpingografia: observar presença de útero e trompas e avaliar possíveis obstruções ou malformações. 
• Avaliação Clínica: Um médico pode realizar um exame físico para identificar possíveis anomalias nos órgãos reprodutivos, como anormalidades uterinas ou problemas nos testículos.

Dependendo dos resultados dos exames iniciais, outros testes ou procedimentos específicos podem ser recomendados, como biópsias, laparoscopia ou testes genéticos.

Lembre-se de que a identificação da esterilidade é um processo complexo e requer a orientação de um profissional de saúde especializado. 

Diferenças em ser estéril e infértil 

Aqui estão algumas diferenças importantes entre ser estéril e ser infértil. 

1. Definição 

Estéril: Refere-se à condição em que uma pessoa é incapaz de conceber um filho. Pessoas estéreis têm uma probabilidade nula de conceber naturalmente.

Infértil: Refere-se à dificuldade em conceber um filho, mas não exclui a possibilidade de gravidez. Pessoas inférteis podem eventualmente ter sucesso em conceber, com a ajuda de tratamentos de reprodução assistida.

2. Tratamentos e Opções:

Estéril: As opções de tratamento para pessoas estéreis são limitadas, dependendo da gravidade.

Infértil: Pessoas inférteis têm uma variedade de opções de tratamento disponíveis, como fertilização in vitro, inseminação artificial e doação de gametas, que podem aumentar as chances de concepção.

3. Gravidade:

Estéril: A esterilidade geralmente indica uma condição mais grave, acometendo a saúde reprodutiva masculina ou feminina, para sempre.

Infértil: A infertilidade pode variar em gravidade. Alguns casais podem enfrentar dificuldades temporárias, enquanto outros podem ter desafios mais persistentes.

4. Perspectiva a Longo Prazo:

Estéril: Pessoas estéreis podem precisar considerar opções alternativas para formar uma família, como adoção ou barriga solidária (útero de substituição)

Infértil: Pessoas inférteis podem procurar clínicas de reprodução asistida e especialistas em infertilidade trabalhar com clínicas de reprodução humanapara explorar várias opções de tratamentos e aumentar as suas chances de concepção.

É importante lembrar que tanto a esterilidade quanto a infertilidade podem ser emocionalmente desafiadoras. 

Se você, ou alguém que você conhece, está enfrentando problemas de fertilidade, é aconselhável procurar, além de uma clínica de reprodução humana, o auxílio de profissionais de saúde, bem como de grupos de apoio, que podem oferecer suporte emocional durante esse período.

Conclusão

Como você pode observar, durante a sua leitura em nosso artigo, ser estéril é diferente de ser infértil. 

Enquanto a esterilidade se refere à incapacidade completa de conceber naturalmente, a infertilidade, envolve dificuldades em engravidar, mas não exclui a possibilidade de gravidez. 

Se você, ou alguém que você conhece, está enfrentando barreiras para conceber, é aconselhável procurar a orientação de uma clínica de reprodução assistida, para determinar a causa subjacente e discutir as opções de tratamento disponíveis.

Este artigo foi útil para você? Não deixe as incertezas sobre sua fertilidade te impedirem de realizar o sonho de ter filhos. 

Agende aqui uma consulta em uma clínica de reprodução humana especializada, onde profissionais experientes irão analisar seu caso, responder suas perguntas e oferecer opções personalizadas para ajudá-la a alcançar a maternidade.