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Antimulleriano

Antimulleriano: Para que serve e qual sua ligação com a fertilidade?

Entenda o hormônio antimulleriano (AMH), qual sua relação com a fertilidade e como ele pode te ajudar a planejar a sua gravidez!

Se você está aqui, é provável que já tenha ouvido falar do hormônio antimulleriano, em leituras ou em conversas sobre saúde reprodutiva e fertilidade. 

Talvez você tenha se deparado com esse termo enquanto discutia seus planos de gravidez, ou talvez ele tenha surgido durante as suas consultas médicas. 

O fato é que o antimulleriano desempenha um papel crucial na fertilidade e no seu desejo de ter filhos e, é exatamente isso, que vamos abordar neste artigo. Interessada em saber mais? Então, continue a sua leitura! 

O que é hormônio Antimulleriano?

O hormônio antimülleriano (também conhecido pelas siglas AMH), é   produzido pelosovários, nos folículos antrais iniciais

Ele desempenha um papel fundamental no sistema reprodutivo feminino, sendo um marcador importante na avaliação da saúde e da função dos ovários.

Neste contexto, o AMH é um indicador indireto da reserva ovariana, ou seja, da quantidade de óvulos que uma mulher ainda possui em seus ovários. 

O nível de AMH no sangue pode ser medido e usado como uma ferramenta para avaliar a fertilidade feminina. 

Mulheres com níveis mais altos de AMH geralmente têm uma reserva ovariana melhor, enquanto níveis mais baixos, podem indicar uma diminuição no estoque  de óvulos, o que pode afetar a capacidade de conceber naturalmente.

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Para que serve o exame Antimulleriano? 

O exame de hormônio antimülleriano é uma ferramenta importante na medicina reprodutiva e pode ser usado para várias finalidades relacionadas à saúde reprodutiva feminina. 

Aqui estão alguns dos principais propósitos para os quais o exame antimülleriano é utilizado:

1. Avaliação da Reserva Ovariana

Como mencionado brevemente no tópico anterior, o exame de antimülleriano é frequentemente usado para avaliar a reserva ovariana de uma mulher. 

Ele fornece uma estimativa da quantidade de óvulos que ainda estão presentes nos ovários. 

Isso é fundamental para entender a capacidade que uma mulher tem de ainda estar na fase fértil, ajudar no planejamento reprodutivo e para ajudar a determinar as opções de tratamento de fertilidade, como a fertilização in vitro (FIV) ou congelamento de óvulos para preservação da fertilidade.

2. Previsão da Resposta à Estimulação Ovariana

Em tratamentos de fertilidade, como a FIV, a resposta dos ovários à estimulação hormonal é um fator crítico. 

Os níveis de antimülleriano podem ajudar os médicos a prever como os ovários vão responder à estimulação e a ajustar as doses de medicamentos ou protocolo a ser utilizado na estimulação ovariana.

3. Determinação do Momento da Menopausa

O antimülleriano também pode ser usado para estimar quando uma mulher pode entrar na menopausa. 

Níveis mais baixos de antimülleriano podem indicar que a menopausa está se aproximando.

4. Avaliação de Distúrbios Ovarianos 

O exame antimülleriano é útil na avaliação de distúrbios dos ovários, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que geralmente está associada a níveis elevados de AMH.

É importante lembrar que o exame antimülleriano é apenas uma parte da avaliação da saúde reprodutiva de uma mulher e não fornece uma conclusão completa por si só. 

Os resultados do exame devem ser interpretados por um médico especializado em medicina reprodutiva, agende uma consulta com um dos  especialistas da Clínica Venvitre, que poderá considerar outros fatores clínicos e médicos, a fim de tomar decisões informadas sobre tratamentos, para o seu caso específico. 

Quais os níveis ideais de  antimülleriano? 

A seguir, confira quais são os valores de referência aproximados, dos níveis ideais do antimülleriano para engravidar:

  • AMH > 4,0 ng/ml: resposta muito alta (maior chance de gravidez);
  • AMH entre 2,5 e 4,0 ng/ml: resposta alta;
  • AMH entre 1,0 e 2,5 ng/ml: resposta média;
  • AMH entre 0,16 e 1,0 ng/ml: resposta baixa;
  • AMH < 0,16 ng/ml: resposta muito baixa (significa menos probabilidade de conceber, ou que a menopausa já aconteceu ou está próxima de acontecer).

O resultado do antimülleriano deve ser interpretado pelo seu médico, em conjunto com outros fatores que interferem na reserva ovariana, dentre eles, a idade que a mulher tem na época que foi realizada a coleta.

Qual a ligação do Antimulleriano com a fertilidade? 

O hormônio antimülleriano oferece informações sobre a quantidade de óvulos nos ovários, mas não necessariamente sobre sua qualidade. 

Quando os níveis de AMH são baixos, isso indica que há uma diminuição na reserva de óvulos, não que a mulher não possa mais engravidar. 

No entanto, vale ressaltar, que essa redução na quantidade de óvulos sugere que o tempo pode ser um fator importante, e a mulher deve procurar orientação médica se deseja ter filhos. 

Em situações em que a estimulação dos ovários é necessária, como em ciclos de inseminação ou fertilização in vitro, a resposta dos ovários aos medicamentos pode ser mais desafiadora, muitas vezes resultando na maturação de uma quantidade menor de óvulos do que o esperado.

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Conclusão 

Em resumo, o hormônio antimülleriano é um indicador importante na medicina reprodutiva, pois serve para avaliar a reserva ovariana de uma mulher e auxiliar na determinação de suas chances de gravidez natural ou em tratamentos de fertilidade. 

Embora não seja um indicador direto da qualidade dos óvulos, o AMH desempenha um papel crucial na orientação de decisões médicas e no planejamento da fertilidade.

Para as mulheres que estão lendo este artigo e desejam uma avaliação mais detalhada de sua saúde reprodutiva, recomendamos agendar uma consulta com um dos médicos da Clínica Venvitre. 

Nossa equipe de especialistas em reprodução assistida está à disposição para avaliar o seu caso, fornecer orientação personalizada e cuidados de qualidade. 

Marque sua consulta e inicie sua jornada em direção à realização de seus sonhos de maternidade. Seu futuro reprodutivo estará em boas mãos!

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